A sócia de Beth Cuzcuz, Keila Marina Jacob, em entrevista à TV Cidade Verde, negou que trabalhava com menores de idade na boate. Ela disse que a polícia está "generalizando" o caso.
Fotos: Evelin Santos / cidadeverde.com
As afirmações foram feitas após a soltura dos presos da Operação Aspásia, na manhã desta quinta-feira (23). Keila, que usava o nome de Cláudia Pires, garantiu que seu estabelecimento lucrava apenas com os shows e que não era permitido drogas no local.
"A gente não trabalhava com menores, de jeito nenhum. Aconteceu um caso e a polícia generalizou tudo. Fazíamos até vistoria para saber se a identidade das meninas era verdadeira. Nosso trabalho era voltado apenas para os shows", enfatizou a empresária.
Conclusão do inquérito
O delegado geral James Guerra informou que o inquérito da Operação Aspásia deverá ser concluído ainda hoje e amanhã estará disponível para o poder judiciário. "Faltam ainda alguns laudos, mas não vão alterar o trabalho já feito pela polícia. Temos muitas provas de que houve aliciamento de pessoas de um Estado para o outro e favorecimento da prostituição", garantiu.
James acrescentou que no inquérito há 26 horas de áudio, 400 comprovantes de atividades que não estão relacionadas ao bar e 40 depoimentos que contam o que acontecia dentro da boate. "É uma das investigações mais completas que eu tenho conhecimento", completou James Guerra.
O delegado disse ainda que existe a possibilidade de prisão preventiva, desde que a delegada responsável pelo caso comprove a necessidade da medida, considerada extrema.
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Jordana Cury
*Com informações da TV Cidade Verde