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STF rejeita sessões extras para acelerar julgamento do mensalão

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, em sessão administrativa realizada nesta quarta-feira (22), realizar sessões extras para acelerar o andamento do julgamento do processo do mensalão.


Com isso, ficam reduzidas as chances de o ministro Cezar Peluso, que se aposenta em 3 de setembro, votar sobre se condena ou absolve os 37 réus da ação penal sobre um suposto esquema de compra de votos no Congresso Nacional. Serão realizadas mais quatro sessões de julgamento antes da aposentaroria compulsória de Peluso, que completará 70 anos.

Durante a análise de uma proposta do ministro Marco Aurélio Mello - que queria aumentar as sessões do Supremo para analisar outros processos que não fossem o do mensalão -, Luiz Fux propôs sessões extras para acelerar o julgamento.
"Se for para incluir sessões extras, que seja para concluir o julgamento", afirmou Fux.

Marco Aurélio, então, sustentou que o cronograma do julgamento já havia sido divulgado e deveria ser mantido. "Me preocupa o Supremo se tornar um tribunal de um processo só", argumentou. Os demais ministros concordaram.

“O cronograma atual, de três sessões por semana, prevalece enquanto o julgamento da ação penal 470 não estiver concluído. As três sessões são às segundas, às quartas e quintas”, afirmou o presidente do STF, Carlos Ayres Britto. O ministro-relator do processo, Joaquim Barbosa, não compareceu à sessão administrativa desta quarta.

Os ministros também decidiram que, após o julgamento do processo, manterão as sessões às segundas por tempo indeterminado. Antes do julgamento, o tribunal realizava sessões somente às quartas e quintas. Segundo Ayres Britto, a ideia é "acelerar a produção" do tribunal.

Fonte: G1
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