A presidente do Suporte de Operações Especiais (SOE), delegada Daniela Barros, confirmou que o inquérito da operação Aspásia foi encaminhado ao Ministério Público para analisar e oferecer denúncia contra as 14 pessoas presas sob as acusações de rufianismo (agenciamento), formação de quadrilha, favorecimento à prostituição e tráfico interno de mulheres para exploração sexual. 

Segundo Daniela Barros, o inquérito possui cinco volumes e muitas provas documentais que comprometem os acusados. “Temos muitas provas não só testemunhais, mas comprovantes de altas movimentações financeiras e documentos que provam a subvenção das garotas aos proprietários das casas. Temos comprovantes de depósitos nos valores de R$ 25 mil, 40 mil, saldos de contas de R$ 70 mil. São muitas as provas. O inquérito está robusto. Acredito que o Ministério Público oferecerá as denúncias contra todos os envolvidos”, especificou a delegada.

De acordo com a presidente da SOE, o inquérito foi protocolado na promotoria da 7ª Vara Criminal, cujo titular é a promotora Vera Lúcia Santos. Daniela explica ainda que o Ministério Público poderá solicitar novas diligências para apurar envolvimento de outras pessoas. 

No andamento da investigação novos fatos desencadearam outros “tentáculos” e a apuração continua. 

As penas para os indiciados podem chegar a seis anos, porém o juiz deve analisar os atenuantes e agravantes caso a caso.