O candidato a prefeito pelo PSTU, Daniel Solon, está defendendo o piso para os servidores municipais de Teresina de R$ 2.383, o valor está baseado nos cálculos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese).

“Defendo esse piso porque o Dieese já tem várias décadas de existência e tem credibilidade, de estudos socioeconômicos, salário-mínimo do brasileiro. Esse valor dá conta de uma família de quatro pessoas – dois adultos e duas crianças – e custear gastos com saúde, alimentação, transporte, moradia”, explica.

Segundo Solon, é possível chegar a este salário, se a prefeitura combater a sonegação de impostos e cobrar mais dos mais ricos. “Inclusive dois candidatos estavam culpando um ao outro por não ter arrecadado a R$ 7 milhões de reais de uma empresa. Isso é a prova de que há várias outras empresas que podem estar sonegando impostos. Além disso, vamos aumentar o IPTU das mansões, grandes terrenos e condomínios de luxo”, declara. 

O candidato afirma ainda que irá acabar com a isenções de grandes empresas e pretende questionar a dívida pública do município junto ao Governo Federal. “No ano passado, foram pagos R$ 15 milhões de juros e encargos da dívida pública. Se fizermos uma auditoria, com certeza vamos provar que essa dívida não existe. Além disso, politicamente, temos outro argumento: a Constituição Federal diz que devemos acabar com as desigualdades regionais. O Piauí é o segundo estado mais pobre do país e Teresina está entre as capitais com maior desigualdade social. Vamos pedir o perdão da dívida ao governo federal, como ele perdoou de vários países da África”, afirmou Daniel Solon. 

Nesta sexta-feira, o candidato do PSTU participa de um ato dos professores federais na avenida Frei Serafim que marca os cem dias de greve e contará com o apoio dos professores da Uespi, também paralisados.