O juiz da 7ª Vara Criminal, Almir Adib Tajra, informou que ainda não recebeu o inquérito referente à Operação Aspásia que será encaminhado primeiramente para o Ministério Público. Segundo ele, a promotora Vera Lúcia terá 10 dias para oferecer a denúncia à Justiça. 

Após a denúncia, o juiz terá cinco dias para apreciar o processo e decidir sobre o pedido de prisão preventiva. “É um processo muito complexo com vários réus. O início de tudo é o oferecimento da denúncia e, a partir daí, teremos de seis meses a um ano para concluir o caso, já que foi de grande repercussão na sociedade”, pontua.

De acordo com o juiz, esse é os crimes apontados no processo já poderiam ter sido alvo dos órgãos de segurança. “A polícia devia ter agido há mais tempo. Todo mundo sabia que existia esse tipo de assédio às moças com lucro, mas o fato é que há cerca de um ano a polícia vem fazendo a denúncia e o processo está bem feito”, declarou. 

O juiz confirmou que em uma das casas, havia uma menor de idade, adolescente de 16 anos, com suposta identidade e certidão de nascimento falsas. 

Além de crime de rufianismo e prostituição, alguns acusados também poderão responder por crimes relacionados à sonegação fiscal e furto de energia elétrica. “O inquérito foi bem feito. Há autoria e materialidade”, analisou.