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Após resultado da PF, caso Fernada pode voltar para as mãos da Civil

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O especialista em Direito Penal Alexandre Veloso explicou que se os promotores sentirem a necessidade de novas diligências após o encerramento do inquérito da Polícia Federal sobre o caso Fernanda Lages, será a Polícia Civil novamente a responsável pelas investigações.

Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com

"Quando terminar o inquérito, o Ministério Público Estadual decidirá se oferece ou não denúncia, isso se a Polícia Federal indicar o autor. Caso não indique e o MP acredite na necessidade de novas diligências, o pedido deverá ser cumprido pela Polícia Civil", destacou o advogado, em entrevista ao Jornal do Piauí desta sexta-feira (31).


O especialista acrescentou que se as investigações da Polícia Federal indicarem que houve suicídio, o caso poderá ser arquivado pelo Ministério Público. "A ação penal poderá ser arquivada, mas se no futuro houver novos indícios, poderá ser reaberto e novamente investigado", pontuou.


Reunião a portas fechadas

Desde o início das investigações sobre a morte de Fernanda Lages, os procuradores da República manifestaram interesse no caso, pelo fato de o corpo ter sido encontrado na obra do Ministério Público Federal.  

Nesta sexta-feira (31), os procuradores se reuniram a portas fechadas com os promotores de justiça que acompanham o caso, Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha. O objetivo é tomar conhecimento do andamento das investigações da PF. O resultado do encontro foi mantido em sigilo.



"Este caso é uma icógnita, ainda não temos resultados oficiais por parte da Polícia Federal", disse Ubiraci Rocha.

Já Eliardo Cabral comparou o caso a um crime "perto do perfeito" e lastimou a falta de informações. "Infelizmente ainda se pratica no Piauí crimes perto do perfeito. Queremos ser otimistas, pois entendmos que a Justiça é para todos, mas não é assim", refletiu. 

Jordana Cury
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