Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) se reuniram com a presidente do Tribunal de Justiça, a desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves do Nascimento Pinheiro, para que ela seja a intermediadora em uma reunião entre os grevistas e o governo do Estado. 

A presidente do TJ recomendou que os professores conversem com o desembargador José James Gomes Pereira que foi o autor da liminar que decretou a ilegalidade da greve na Uespi. 

Gisvaldo Oliviera, do comando de greve, disse que a liminar foi uma surpresa para o movimento, já que os professores foram recebidos reitor da Uespi, e entregou uma pauta de reivindicação. 

“Nosso objetivo de está vindo aqui ao TJ é pedir uma intermediação já que tomamos conhecimento, através da imprensa, que a greve foi decretada ilegal”, destacou Gisvaldo.

A presidente do Sindicato dos Professores, Lina Santana, disse que o sindicato não foi notificado pelo Tribunal de Justiça e vai recorrer com pedido de reconsideração e com um agravo de instrumento. 

Eles estão neste momento em frente ao TJ em uma reunião da categoria, para saber quais são os próximos passos. “O objetivo é tentar um acordo já que não houve negociação até agora”, disse a Lina Santana. 

Os grevistas reivindicam melhores condições de trabalho e aumento salarial. A princípio a proposta oferecida pelo sindicato era de que o salário deveria ser calculado segundo o piso do Dieese, que é R$ 2.324. Entretanto, agora se dizem dispostos a aceitar aumento de 37%, não escalonado.

O comando confirma a manutenção da greve que entra no 20º dia.