Familiares de Elaine Beatriz Pereira, 23 anos, mãe que denunciou a maternidade Dona Evangelina Rosa pelo suposto sumiço de uma das suas filhas gêmeas na tarde de terça (11), foram até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para registrar queixa contra a maternidade e o médico que teria realizado o parto.

Caroline Oliveira/Cidadeverde.com





Segundo a tia de Elaine, Ediana Belo, duas ultrasons comprovam a existência de dois fetos. A família quer explicações. "Não quero saber quem errou, se foi a clínica ou a maternidade. Só quero que resolva. Já fomos na clínica e eles disseram que a porcentagem de erro de ultrason aos sete meses de gravidez é 0%. O médico foi grosseiro e não quis mais falar conosco. Nós nos preparamos para receber duas crianças e queremos saber o que aconteceu", afirma a tia.

O marido de Elaine, Flávio de Sousa Lira, se diz revoltado. "Eu quero que eles deem conta da outra criança porque contra fatos não há argumentos. Quem vai ter que provar que o exame está errado é o médico porque ele só fala e não prova nada", declarou Flávio.

A delegada Andrea Magalhães, titular do DP, afirmou que só se pronunciará depois de registrado o boletim e averiguar a situação.






O chefe de investigações da DPCA, Joattan Gonçalves, declarou que a polícia vai investigar o desaparecimento denunciado.

"Vamos investigar o desaparecimento. Vamos solicitar os laudos, as ultrasons que confirmavam que haviam dois fetos e vamos mandar para a perícia para atestar a veracidade. Também vamos ouvir os profissionais que fizeram os exames, tanto no hospital público como no particular, e os que participaram do parto. O início da investigação é de desaparecimento. No decorrer, pode ser que exista outros crimes. Mas só a conclusão irá dizer", explicou Joattan.


Ampliada às 10h58


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Flash de Caroline Oliveira
Redação de Leilane Nunes
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