O corregedor adjunto da PM, coronel Ricardo Lima, afirmou hoje (14) que o coronel Manoel Almeida, acusado de não preservar o local onde o corpo da estudante Fernanda Lages foi encontrado, poderá apresentar sua defesa na sindicância aberta para apurar se o procedimento foi feito de maneira correta ou não.

Segundo o corregedor adjunto, a polícia não tem conhecimento de que o vigia Domingos Pereira da Silva dos Santos tenha sofrido ameaças por ter declarado que apenas uma pessoa entrou no prédio do MPF no horário da morte.

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o coronel Ricardo Lima explicou que o coronel Almeida foi afastado logo que eclodiu a denúncia de que o PM havia falhado no procedimento de presevação. Segundo apontou o relatório da Cico sobre o caso, a falta de preservação prejudicou a identificação de possíveis suspeitos.

"A sindicância foi instaurada para tirar todas as dúvidas mas é precisa de informações complementares das demais polícias. De fato, o primeiro ato da PM quando eclodiu o episódio foi afastar da atividade operacional. A sindicância é a instituição hábil para ele se defender. As declarações ele já prestou à polícia e ao Ministério Público e agora vai prestar à sindicancia", disse.

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Leilane Nunes
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