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Brasil vence Argentina com gol de pênalti nos acréscimos

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Neymar, de pênalti, nos acréscimos, fez a torcida brasileira esquecer as vaias para vibrar com a vitória da Seleção por 2 a 1 sobre a Argentina, nesta quarta-feira, no Serra Dourada, pelo primeiro jogo do Superclássico das Américas. A partida foi cheia de contato físico e pouco futebol. Quem deixou de ver o clássico, como o atacante Fred, que foi ao cinema, não perdeu nada.


Brasil e Argentina voltam a se encontrar no dia 3 de outubro, em Resistencia (ARG). Os brasileiros levam a taça pelo segundo ano consecutivo com um empate.

O JOGO

A Argentina, composta por jogadores do futebol local com os reforços de Martínez (Corinthians), Guiñazú (Internacional) e Barcos (Palmeiras), não engraxa os sapatos do time principal. Sem a mesma qualidade, o técnico Alejandro Sabella encontrou apenas uma alternativa: apostar no defensivo 5-3-2, sem nenhum homem de criação.

O futebol é impreciso e às vezes beneficia quem dele judia. Na única vez que se aventurou na frente, os hermanos tramaram bonito. Clemente Rodríguez recebeu na esquerda e encontrou Martínez, que arrematou para gol diante da inércia do goleiro Jefferson, que só viu a bola entrar pela rede.

O Brasil, dono da bola, mas sem objetividade alguma, também não assustou muito. Em outro lance isolado, conseguiu o empate: Neymar cobrou falta e Paulinho, em posição irregular, subiu para deixar tudo igual.

Não seria exagero afirmar que o segundo tempo foi tão ruim ou pior do que a primeira etapa. O festival de erros de passes, falhas de posicionamento e cruzamentos errados foram, aos poucos, desanimando o torcedor no Serra Dourada.

No Brasil, Lucas e Neymar, os mais habilidosos, seguiram afastados, sendo assim, pouquíssimas jogadas de efeito foram criadas. As alterações de Mano também não surtiram efeito. Thiago Neves por Jadson, Leandro Damião por Luis Fabiano e Wellington Nem por Lucas foram o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Além de não dar certo, as trocas na Seleção não agradaram o torcedor, que protestou.

Na Argentina, só os chutões funcionaram. O lema da equipe foi "bola para o mato porque o jogo é de campeonato". Jefferson foi apenas um espectador durante a segunda etapa.

O presente brasileiro estava por chegar. Desábato agarrou Damião na área nos acréscimos. Neymar cobrou pênalti e aliviou o lado de Mano Menezes, que escutou gritos de "Volta, Felipão!" aos 32 minutos da segunda etapa.


Fonte: Lancenet
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