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Empresário e contador chegam para depor na PF sobre desvio

Atualizada às 10h26

O advogado do empresário Raimundo Domingos Xavier Neto, Bruno Muniz, disse que seu cliente prestou esclarecimentos à PF e não tem qualquer conhecimento sobre desvios de verbas da Secretaria de Saúde. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com
Raimundo Neto, Nilson Batista e o advogado Bruno Muniz

Ele afirma que o empresário foi questionado a respeito de funcionários e falou tudo que sabia. Raimundo Neto é proprietário da empresa J.A. Comércio e Representações Ltda. 

A operação Nosferatu foi deflagrada na manhã desta segunda-feira(01) e apura desvio de recursos do SUS na Secretaria de Saúde do Piauí.

Atualizada às 9h56

O chefe da CGU no Piauí, Orlando Vieira chegou à Polícia Federal. Ele não quis entrar em detalhes sobre o caso, mas seis auditores da CGU auxiliaram nas investigações da operação Nosferatu. 




Dois homens que foram intimados acabaram de chegar à PF, o contador Nilson de Sousa Batista e o empresário Raimundo Domingos Xavier Neto. 


O contador Nilson, que está com uma pasta de documento, falou com a imprensa e disse que não sabe por que recebeu a intimação, mas afirmou que só vai responder por ele. 

Um dos donos das empresas envolvidas e não quis falar com a imprensa. Ele estava acompanhado do advogado e não se identificou. 

Empresário de branco não quis falar com a imprensa

Atualizada às 9h04

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta segunda-feira(01) a operação Nosferatu. A ação conta com apoio da Controladoria Geral da União e tem como objetivo desarticular uma quadrilha que teria desviado quase R$ 11 milhões de recursos públicos do SUS, descentralizado para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) entre 2009 e 2012.


A fraude consistia na inserção de empresas de fachada na relação de pagamento da Sesapi, realizado por um servidor lotado em um setor de Gerência Orçamentária Financeira e Contábeis.  

Segundo a investigação, foram feitos pagamentos ilícitos para seis empresas, inclusive para a firma do próprio servidor. Ao todo a quadrilha desviou R$ 10.956.474,09. 


Foram cumpridos 21 mandados de busca de apreensão e 16 mandados de intimação nas cidades Teresina, Timon-MA, Esperantina e Fortaleza-CE. Auditores da CGU auxiliaram no cumprimento dos mandados. 

A PF está investigando os crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro, além de outras que possam ser caracterizado no decorrer da investigação. A PF dará uma entrevista sobre o caso às 10h30. 


O nome da operação faz referência ao filme homônimo clássico do expressionismo alemão de 1922, baseado no romance Drácula. 



Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
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