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Sequestro de Fabrício completa mês; Polícia apresenta inquérito na sexta

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Nesta quarta-feira (24), o desaparecimento do garoto Fabrício José Siqueira Mendes, 11 anos, completou um mês. Familiares continuam com a esperança de encontrá-lo vivo, mas a polícia não descarta a hipótese de homicídio seguindo de ocultação de cadáver.

Fotos: Arquivo Cidadeverde.com
Fabrício José Siqueira Mendes.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), sob a responsabilidade da delegada Andréa Guimarães. Na manhã de hoje, familiares receberam informações extraoficiais de que o garoto havia sido encontrado.

“Ligaram para meu irmão que está acompanhando o caso dizendo que tinha achado ele. Fomos atrás da informação e não conseguimos confirmar. Mas a qualquer momento, estamos esperando ele ser achado”, disse Francisco Siqueira, tio de Fabrício.

Francisco Siqueira, tio de Fabrício.

Antes de sumir, o menino foi visto em um lan house próxima a casa que morava com a avó, Francisca de Souza Sirqueira, e familiares. Até o momento dois suspeitos do desaparecimento, Romário Campelo e Luan Alves, encontram-se presos.

De acordo com investigações da polícia, os acusados possuem motivação para ter cometido um possível homicídio contra o jovem, já que os dois são apontados como rivais de um tio de Fabrício. Dados apontam ainda que a criança tenha sido morta em Timon (MA).  

Francisca Siqueira, avó de Fabrício.

“Ainda tenho esperança de encontrar o Fabrício com vida. Ele era uma criança muito boa, sempre foi meu companheiro. Ele tinha o sonho de ser um grande judoca como a Sarah Menezes”, conta a avó de Fabrício, Francisca Sirqueira.

A DPCA realizou na tarde desta terça-feira uma acareação entre os acusados para esclarecer alguns pontos que ainda não estavam explicados dentro do inquérito. Mas os suspeitos não contribuíram com as investigações e permaneceram calados.

Suspeito Romário Campelo.

Suspeito, Luan Alves.

O inquérito foi concluído nesta quarta-feira e os resultados serão apresentados à imprensa durante coletiva na sexta (26). De acordo com o chefe de investigações da DPCA, Joattan Gonçalves, o inquérito será conclusivo para sequestro. 

"O promotor que pegar o caso vai oferecer denúncia relacionada com o sequestro, mas também pode entender que há indícios suficientes para indiciar os acusados por homicídios e ocultação de cadáver. Não sabemos se o caso voltará para a DPCA, porque não apuramos homicídio. Se voltar é porque o promotor entende que há facilidade, uma vez que já investigamos o caso e poderá inclusive nomear um delegado especial", conta o agente.


Ainda para a DPCA, o menino está em Timon, vivo ou morto, já que a última vez que foi visto estava na cidade maranhense. “Por conta disso, a DPCA encaminhou também uma cópia do inquérito para a polícia de Timon. Todas as vertentes que temos levam para a conclusão de que a criança está lá. Se esses indícios se confirmarem, as investigações serão presididas pelas autoridades de Timon”, explica Joattan.

Lívio Galeno e Jordana Cury
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