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Marllos diz que tentará reeleição e rebate críticas de Robert Rios

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O deputado federal Marllos Sampaio (PMDB) declarou que será candidato à reeleição em 2014 e que seu partido deve decidir logo se lançará candidato a governador. O parlamentar também respondeu às críticas do secretário de Segurança Pública, Robert Rios, e avisou: "vou continuar cobrando as obrigações dele".

Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com

Marllos ressaltou que cogitou sair da política após perder a eleição municipal, na qual disputava o cargo de vice-prefeito. "Fizemos uma campanha muito difícil, fui muito xingado, muito criticado e agredido e isso me serviu de aprendizado para amadurecer. Passei duas semanas refletindo se iria ou não disputar novamente, mas vou, sim, tentar reeleição de deputado federal, porque mantenho as mesmas convicções", disse, em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (19).


O político também comentou sobre as declarações do vice-governador José Moraes Souza Filho (PMDB), de que irá se candidatar a governador, se Wilson Martins (PSB) sair do cargo para disputar o Senado Federal. "Se o partido quiser ter candidato, tem que decidir logo. Se ficar condicionando a algum fato externo, já começa errado", analisou Marllos, criticando a ausência de Zé Filho nas eleições de 2012.


"O vice-governador saiu da cidade, não participou das eleições municipais. Eu não recebi um telefonema, um telegrama dele durante todo o período eleitoral. Ele também nunca nos procurou para dizer se será candidato ou não em 2014. Mas, além dele, temos outros grandes nomes no PMDB, como Marcelo Castro, que se fortaleceu na luta pela distribuição dos royalties do Pré-Sal. Agora, quem quiser ser candidato, tem que ter peito e coragem", destacou o deputado federal.


Ainda sobre as eleições municipais, Marllos disse que o seu partido "errou feio" na chapa de vereadores e que a maior parte dos políticos do PMDB diziam que estavam com o atual prefeito, Elmano Férrer (PTB), mas estavam do lado do candidato da oposição, Firmino Filho (PSDB).

"As máscaras vão cair. Eles diziam que havia blocão do nosso lado. Eu nunca fiz parte de blocão. Eu defendia um ideal. Mas, as inverdades virão à tona, vamos aguardar. Eu tenho orgulho de ter disputado ao lado de Elmano, votei nele pela pessoa humana e simples que ele é. Mas, do outro lado, havia apoio de gente de vários partidos. 99% do PMDB queria apoiar o Firmino, inclusive o médico Luiz Lobão, que votou com ele. Não tivemos tempo de desmistificar esse discurso de blocão e perdemos por muito pouco", refletiu o ex-candidato a vice-prefeito.


Para Marllos, a proximidade de votos com o adversário mostra que a cidade está dividida. "Perdemos por detalhes, mas fizemos uma campanha crescente. Agora, com essa divisão, a administração vai ser mais fiscalizada, mais cobrada, vai haver mais oposição", acredita o parlamentar, enfatizando que alguns apoios prejudicaram o atual prefeito. "Alguns apoios vieram de forma negativa, não foram de bom grado na opinião pública".

Resposta à Robert Rios

Um telespectador perguntou ao deputado federal o que ele responderia ao secretário de Segurança Pública do Piauí, Robert Rios Magalhães, que o chamou de "gigolô", em uma entrevista para a TV. 


"Não faço política com arrogância e baixaria. O que quer dizer que um deputado é gigolô? Vou dar como resposta trabalho e vou continuar cobrando que o secretário cuide da sua pasta. Sua principal obrigação e tarefa é cuidar da segurança pública. Vou pedir: vamos, por favor, parar com essa política de xingamentos", finalizou Marllos.

Jordana Cury
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