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Futebol piauiense precisa de imagem positiva

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Há dois ou três anos convidamos para um café da manhã na TV Cidade Verde dirigentes dos clubes de Teresina e o Presidente da Federação, na época Lula Ferreira. O objetivo do encontro era mostrar que nossa equipe de esportes estava decidida a um empenho cada vez maior em favor da promoção do Campeonato Estadual, mas seria indispensável que os clubes motivassem os seus torcedores, mesmo que os times não apresentassem jogadores de grande prestígio.Os dirigentes teriam que transmitir em suas entrevistas um clima de esperanças e até mesmo de entusiasmo em relação à recuperação do futebol piauiense.

                                          Fotos - Arquivo

Ainda que os times fossem formados à base da prata da casa, iríamos motivar as torcidas para os jogos, através da Rádio Pioneira, da TV Cidade Verde e do portal Cidadeverde.com. Lembramos jornadas anteriores e até mesmo a Copa Piauí de 2006, quando River e Flamengo com técnicos e jogadores piauienses levaram excelentes públicos ao Estádio Lindolfo Monteiro.

Com um trabalho bem feito, os clubes poderiam ter uma boa receita de bilheterias e até patrocinadores poderiam aderir ao trabalho coletivo pela recuperação. Ocorreu, porém, que na mesma semana os mesmos dirigentes commeçaram as lamentações, a choradeira e até mesmo com a velha e surrada frase de que "sem dinheiro não podemos fazer futebol". E o pior: o River usou a imprensa para dizer que possivelmente não participaria do Campeonato.

Estava tudo perdido. Como conquistar o entusiasmo dos torcedores e alguns outros apoios com tanto desânimo.

Faltando pouco mais de 60 dias para início do Campeonato Piauiense de 2013, com regulamento e tabela publicados pela Federação, o Presidente Cesarino Oliveira reuniu dirigentes na sede da entidade. Apenas o Presidente do Corisabá, mesmo sem muitos detalhes claros, afirmou que já estava trabalhando na seleção de jogadores e até mesmo realizando treinamentos. Os demais mostraram uma cara de tristeza e quem falou apenas lamentou. Tudo como antes.

Não cabe à Federação a tarefa de formar times e de assumir responsabilidades financeiras dos clubes. Cada um tem que fazer sua parte. Pode até ser que a FFP, caso consiga bons parceiros para o Campeonato Piauiense, destine uma parte preciosa para aliviar despesas dos seus filiados, que precisam por esforços próprios ter as receitas suficientes para manutenção de uma estrutura profissional.A reunião terminou com a luz amarela bem acesa.

Mas quem estiver com disposição para trabalhar não deve esmorecer. Vamos acender a luz verde e deixar o caminho aberto para a volta dos bons momentos do futebol piauiense.


Dídimo de Castro
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