Uma comissão de vereadores presidida pela vereadora Teresa Britto, discutirá com o prefeito eleito Firmino Filho, uma forma de impedir que a Agespisa implante o projeto de subdelegação dos serviços de água e esgoto na capital.
Segundo a vereadora na audiência realizada ontem na Câmara ficou claro que o projeto é prejudicial à Agespisa e ao contrato de concessão que o município contém com a empresa.
“Existe uma lei municipal de número 4.183/11 que rege o termo de cooperação entre a Agespisa e a Prefeitura que diz que a empresa é a gestora e não pode subdelegar os serviços e ontem ficou claro na colocação dos técnicos e do ministério público que ela não é benéfica. A subdelegação não pode acontecer. Para que pudesse acontecer teria que passar pela Câmara. Se a terceirizada pode fazer esses investimentos, por que a Agespisa não pode?”, questiona a vereadora.
Os parlamentares acreditam que os recursos do Ministério das Cidades que estão previstos para Teresina são suficientes. “E se não forem que o presidente da Agespisa vá atrás”
Os vereadores acreditam que a subdelegação significaria uma “privatização branca” e na verdade mais de 70% dos serviços seriam colocados à disposição da exploração privada ocasionando a transferência da arrecadação para a empresa privada.
Flash de Leilane Nunes
Redação Caroline Oliveira