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Pastor evangélico afirma que lei de Fábio Novo beneficia pedófilos

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O pastor Fabrício Fonseca, da Igreja Evangélica Nova Vida, compareceu hoje (19) à última sessão da Assembleia Legislativa do Piauí para protestar contra a emenda do deputado Fábio Novo (PT) que pretende incluir o termo "orientação sexual" à Constituição do Estado.


Para grupos que defendem o direito de homossexuais, como o Matizes, a PEC da Orientação Sexual, como ficou mais conhecida, alarga os direitos de homossexuais e bissexuais. 


"Numa sociedade que se quer fraterna, justa e igualitária não pode aceitar argumentos de grupos que historicamente castram nossos direitos. Não sei porque tanta celeuma em torno dessa matéria, que é matéria antiga. Em outras casas legislativas já foi aprovada emenda semelhante. Já entrou em vigor vários estados e mais de 50 leis orgânicas. Para nós, nos causa estranheza e tristeza que sejam argumentos a favor da intolerância", assegurou.


Esses argumentos a que se refere Marinalva são os de que isso poderia proteger ações de pedófilos. O pastor Fabrício Fonseca afirma que não leva em consideração preconceito contra grupos homoafetivos e sua preocupação é com a educação das crianças. 

"Hoje, o Brasil e o mundo lutam contra a pedofilia. O texto fala em 'identidade atribuída em direção do seu desejo' e quando coloca orientação sexual é o desejo da pessoa. Amanhã, o cara que é pedófilo vai com a mente maníaca dizer que teve desejo por criança e foi orientado a tal coisa. Na mente dele, ele vai pegar a brecha de orientação sexual e entra com esse argumento junto a um advogado quando acusado de crime", explicou o pastor em entrevista ao Jornal do Piauí.


No início da semana, O PT Nacional notificou a deputada Rejane Dias (PT) que, em crítica à PEC, disse que "homossexualismo é pecado".

A advogada Ana Vitória, que acompanhava a sessão na Assembleia, comentou que a OAB já se manifestou a favor da emenda. "Já nos posicionamos dizendo da total constitucionalidade e esse termo não exclui. Muito pelo contrário, inclui homossexuais, heterossexuais e bissexuais e não fere a Carta Magna e nem a Constituição Federal", afirmou.


Leilane Nunes

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