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Pesquisadora diz que aguapés no Poti são fruto de contaminação

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Uma pesquisa realizada pela professora de Geografia, Livânia Norberta Oliveira, monitorou sete pontos do rio Poti para medir o índice de qualidade da água e constatou que ao menos em três deles o índice de coliformes fecais presentes na água é bem superior ao recomendado pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente). 

Caroline Oliveira/Cidadeverde.com

"O primeiro ponto constatado foi debaixo da ponte do bairro Tancredo Neves, onde o rio recebe esgoto doméstico da região sudeste, que não possui tratamento e que há uma grande população concentrada. Outro ponto é próximo a ponte da Primavera, onde é recebido esgoto das zonas leste e norte, apesar de ter uma estação de tratamento de esgoto, mas a demanda ainda é muito grande. O terceiro é na ponte do Poti Velho, que acumula a junção de todos os pontos", explica a pesquisadora.

Segundo ela, essa grande quantidade de esgoto jogado diretamente no rio, a baixa vazão do Poti (por ele ser barrado pelo rio Parnaíba) e a baixa quantidade de chuva em Teresina, acarretam na eutrofização do rio. 


"A eutrofização nada mais é do que essa enorme quantidade de aguapés que se acumulam no leito do rio e que podem ser retirados através de uma ação de governo, já que são plantas aquáticas, diferente do capim, que também toma conta, que uma planta que nasce no fundo do rio e são fixas", afirma Livânia.


Grupos de ambientalistas marcaram uma manifestação para a próxima sexta, no cruzamento das avenidas Coelho de Resende e Frei Serafim, saindo em caminhada até a ponte da João XXIII, às 16h. Os manifestantes da APS e do CPE vestirão preto e colocarão uma bandeira preta no bueiro localizado embaixo da ponte.

Você confere a matéria completa sobre a pesquisa e a contaminação do rio na Revista Cidade Verde.

Flash de Caroline Oliveira
Redação de Leilane Nunes
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