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Mocidade Alegre é bi-campeã no carnaval de São Paulo

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A Mocidade Alegre, que desfilou na noite de sábado (9), é a grande campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo em 2013, com 268,9 pontos. A agremiação conquistou os jurados e o público com enredo sobre poder de sedução e tentação. Desfilam junto com ela, na sexta-feira (15) das campeãs, as escolas que ficaram entre 2º e 5º lugar, respectivamente: Rosas de Ouro, Águia de Ouro, Dragões da Real e Império da Casa Verde, e ainda as duas que sobem do Grupo de Acesso. 


Ainda antes de se iniciar a leitura das notas, Marcelo Rehder, presidente da SPTuris cumprimentou todos os integrantes das escolas de samba pelos "belíssimos desfiles dos últimos dias". Também antes da apuração, a Águia de Ouro foi punida em 1,01 ponto porque estourou em um minuto o tempo máximo de 65 minutos para passagem pelo sambódromo do Anhembi. A escola foi a última a desfilar no primeiro dia das apresentações e seu presidente, Sidnei Carriuolo, deixou o Anhembi em lágrimas. Integrantes afirmaram que a tristeza era a lembrança do quase rebaixamento em 2012, pelo mesmo motivo deste ano, e as consequências que isto poderia trazer. Mas o medo não se confirmou e a escola ficou em 3º lugar, considerando que teria ganhado o Carnaval se não fosse a perda de ponto.


Este ano a apuração das notas apresentou algumas mudanças. Como já tradicional no Carnaval de São Paulo, a menor e a maior nota foram descartadas, mas desta vez, cada um dos nove quesitos foi analisado por cinco jurados, dois a mais que em 2012. As fantasias de mestre-sala e porta-bandeira foram avaliadas por julgadores do Mato Grosso do Sul e da Paraíba, não mais pelos responsáveis por analisar o quesito fantasia. O mesmo ocorreu com a fantasia da comissão de frente. Os 45 jurados puderam dar notas fracionadas em 0,1 e os quesitos foram lidos na seguinte ordem: comissão de frente, evolução, fantasia, bateria, alegoria, harmonia, samba-enredo, mestre-sala e porta-bandeira e enredo.

A maior mudança, porém, foi as arquibancadas vazias, já que a presença das torcidas não foi permitida, após a confusão promovida por integrantes e trocedores das agremiações em 2012. Para evitar que o tumulto se repitisse, a segurança foi reforçada, torcedores foram vetados e o número de representantes das escolas presentes na contagem foi limitado a 10 pessoas, previamente credenciados e usando pulseiras coloridas, segundo determinou a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.

Sem a presença do público, o evento permaneceu tranquilo durante todo o tempo, mas foi animado pelo responsável pela leitura das notas, que por cinco vezes se confundiu entre Acadêmicos do Tatuapé e Acadêmicos do Tucuruvi, a primeira e a última escola, respectivamente, que tiveram seus julgamentos anunciados, trocou Gaviões da Fiel por Dragões da Real, e ainda descartou décimos ao falar as notas de escolas como Mancha Verde e X-9 Paulistana. 

Boa parte das escolas perdeu décimos significantes com as notas dos terceiros e quartos jurados de evolução. Como apenas uma das notas mais baixas é descartada, as agremiações tiveram que torcer por valores maiores para superar a diferença. Depois, o quesito bateria também foi rígico e tirou décimos de baterias consagradas, como da Rosas de Ouro, Vai-Vai, Mocidade Alegre e Gaviões da Fiel. Neste ponto, a Mocidade, que se mantinha e primeiro lugar foi para a terceira posição, sendo ultrapassada poe Rosas e Império de Casa Verde, na parcial. Aos poucos, a escola foi se recuperando, até chegar ao 1º lugar lugar.


Fonte: Terra
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