Cidadeverde.com

Polícia acha taco na casa de atleta acusado de matar namorada

Imprimir
As investigações do assassinato da modelo Reeva Steenkamp pelo namorado e lenda do esporte paralímpico, Oscar Pistorius, deram um importante passo. Após nova perícia na casa do velocista, em Pretória, na África do Sul, os policiais encontraram um taco de críquete ensanguentado. O objeto é considerado peça-chave no esclarecimento das circunstâncias do crime.

As autoridades locais trabalham com três possibilidades: o taco pode ter sido usado por Pistorius para agredir a namorada, por Reeva para se proteger dos ataques do velocista ou ainda pelo atleta para quebrar a porta do banheiro onde a modelo se escondeu e tomou três tiros. Nesse caso, haveria a dúvida se Pistorius teria quebrado a porta para salvá-la ou prosseguir com o ataque.

Oscar Pistorius, chorando, deixa o tribunal em Pretória após prestar depoimento

Segundo o jornal sul-africano Eyewitness News, além de ferimentos por bala na cabeça, braço e quadril, uma autópsia teria constatado uma fratura no crânio de Reeva, o que ligaria o taco encontrado ao crime.

De acordo com a polícia, o primeiro disparo contra Steekamp foi feito no quarto de Pistorius, acertando o quadril da modelo. Ela então teria corrido para o banheiro para se esconder, enquanto o velocista disparou mais três vezes e a atingiu através da porta.

Velocista teria feito mais de uma ligação após atirar na namorada

Após assassinar Reeva, Pistorius ligou para os amigos e familiares mais próximos para contar o que havia acabado de fazer. Segundo o jornal inglês "The Sun", o velocista contatou o amigo Justin Divaris logo após matar a namorada.

"Foi muito triste. Oscar me ligou às 3h55 da manhã dizendo que havia atirado em Reeva. Quando perguntei sobre o que ele estava falando, ele ficava repetindo ‘aconteceu um acidente horrível, eu atirei em Reeva’. Então, um vizinho pegou o telefone e me disse que era verdade e que eu precisava ir até lá. Quando perguntei se ela estava bem, ele me disse que não", revelou.

Melhor amigo de Pistorius, Divaris diz que quando chegou à casa do velocista a polícia já havia isolado o local, mas o permitiu uma conversa entre os dois. O atleta, porém, não encontrava condições. "Ele estava totalmente em choque. Ficava repetindo ‘meu bebê, eu matei meu bebê. Deus, me leve’. Ele deve ter dito isso por uma hora", completa.

Segundo o jornal sul-africano City Press, Pistorius teria ligado também para o pai e a irmã, pedindo para que os dois fossem à sua casa e revelando ter confundido Reeva com um ladrão e nela atirado. Apesar das afirmações, a hipótese segue descartada pela polícia, que acredita que o assassinato foi premeditado.

Fonte: MSN
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais