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Avó de Débora delata que criança sofria maus tratos da família

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Francisca Maria de Sousa chegou a cuidar de Débora Maria da Conceição. Ao receber a equipe da TV Cidade Verde ela revelou que a criança, assassinada no dia 11 de fevereiro de 2013, era bem cuidada quando morava com ela, mas colecionava maus tratos com o pais.

“Comigo ela era bem cuidada, mas com a mãe dela só sofria. Ela era cheia de piolhos e chegava a andar nua e suja. Todo mundo sabia disso e eu por várias vezes cheguei a denunciar os maus tratos para o Conselho Tutelar”, explica a avó da criança.

Quase 10 dias após a morte da criança, ela ainda arruma as roupas utilizada pela menina. Débora foi estuprada, asfixiada e teve o corpo abandonado em um matagal na cidade de Demerval Lobão, a 30 quilômetros de Teresina.  

O principal suspeito, que confessou o crime à delegacia de Homicídios ainda nesta semana, é um dos meio irmãos da vítima, que tem 17 anos. Segundo a avó, o Conselho Tutelar teria recomendado que a guarda fosse destituída da família.

Relatos
A Equipe da TV Cidade Verde ouviu vizinhos e pessoas que conheciam a criança para confirmar, ou desmentir a versão da avó. Eroneide Dourado é dona de casa e atesta que a criança era bem cuidada por Francisca Maria.

“Quando ela tava com a mãe andava nua, descalça e cheia de piolho. A gente tinha pena e queria cuidar, mas como é que ia se meter assim na casa dos outros e tomar a menina?”, questiona a vizinha.

Lucilene Policarpo foi professora de Débora e confirma a situação de maus cuidados. “Ela era rejeitada. Os coleguinhas não queriam aceitar, ou ficar perto dela. Ela não era bem cuidada”, conta. 

Análise psicológica
“De forma superficial, podemos afirma que naquela casa não havia estrutura familiar. A palavra família parece não ter muita significação”, avalia o psicólogo Eduardo Moita.

Lívio Galeno
Com informações de Joelson Giordani (TV Cidade Verde)
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