Os servidores municipais de Teresina, em assembleia na manhã desta quinta-feira, decidiram pela manutenção da greve. Atualmente o movimento atinge diversas pastas, como saúde, educação, administração e tem 75% de adesão, segundo o comando de greve. Os servidores paralisaram suas atividades desde segunda(18) por tempo indeterminado. 

 

Os hospitais como HUT, do Buenos Aires, Satélite, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) Norte e Sul. O presidente do Sindicado dos Servidores Municipais (Sindserm), Sinésio Soares, disse que a greve está cada vez mais forte e a Prefeitura continua intransigente. 

“A Prefeitura recebeu as pautas de todas as categorias em janeiro. E nunca nos deu resposta e o estopim foi o corte das gratificações e o não pagamento das férias. Foram descontos que atingiram a todos de uma forma nunca vista na história de Teresina”, declarou.

Segundo os cálculos do sindicato, as perdas durante dez anos chegam a 46,98%. 

A pedagoga Letícia Campos afirma que a Secretaria Municipal de Educação (Semec) não respeita o Estatuto das Escolas, há falta de professores e foram criados cargos de professor formador que seriam ilegais. 

O presidente do Sindicato dos Servidores Administrativos do Município de Teresina, Francisco dos Santos Pereira, disse que uma comissão esteve reunida com o secretário de Administração, Sérgio Honório, e não houve avanço. 

“O secretário e prefeito estão dizendo que pagaram os agentes de portaria, mas apenas os agentes da Educação receberam. E ele nos falou que não há precisão para pagar os demais antes da folha”, afirmou.

Os manifestantes estão protestando em frente à Prefeitura e caminharão até a Secretaria de Administração.