A presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves do Nascimento Pinheiro concedeu entrevista coletiva na tarde deste sábado (02) e falou sobre a interdição do prédio do Tribunal Popular do Júri pelo corregedor Francisco Paes Landim.  A desembargadora disse que ficou "chocada" com a atitude, já que o novo prédio do Fórum Central Cível e Criminal será entregue em abril, o mês em que o corregedor marcou para a lacração do antigo prédio.

"Cada pessoa age da sua forma. Mas fiquei chocada ao ver pela mídia o ineditismo de situação que acontece há décadas", disse. Para Eulália Pinheiro, não havia necessidade de uma interdição.

Ainda segundo a desembargadora, o Tribunal Popular do Júri funcionará no novo prédio do Fórum Central Cível e Criminal, localizado em frente ao Tribunal de Justiça. A construção tem 225 metros quadrados, sete andares e auditório com capacidade para 260 pessoas.

As varas cíveis e criminais também serão abrigadas no novo prédio. A obra custou R$ 24 milhões e começou na gestão do desembargador João Bastista Machado, em 2004. O fórum vai funcionar também o centro de inquérito, as varas da família, registro público e plantão judiciário. O prédio abrigará ainda representantes da OAB, Ministério Público e Defensoria Pública. 

A presidente garantiu ainda que está em andamento e com a planta feita os fóruns de Picos, Oeiras, Parnaíba, Floriano e Corrente.  

"Em abril vai acabar esse problema em Teresina e vai ficar um mar de rosas", completou dizendo que é a solução para os problemas físicos e estruturais.

Ontem, o corregedor Francisco Paes Landim anunciou a interdição do prédio antigo do Tribunal, localizado na rua Coelho de Resende, centro, a partir de abril. Segundo ele, o prédio não oferece condições salubres de trabalho para juízes, auxiliares e promotores, já que não possui sistema de ar refrigerado, as portas do auditório estariam quebradas e o sistema de som e vídeo não estão funcionando.

Flash de Yala Sena

Redação de Leilane Nunes