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Fiscalização sobre venda de fardas da Polícia Militar será intensificada

Após polêmica de assaltantes utilizarem a farda da PM Piauí para cometer assaltos, o capitão Fábio Abreu, da Rone, afirmou que a fiscalização para a venda das vestes padronizadas vão ser intensificadas em todo o Estado.


“Apenas cinco empresas são responsáveis para vender tecido ou a farda para os militares. A compra só pode ser feita com a apresentação de identidade funcional. Agora, a fiscalização será intensificada para coibir qualquer tipo de crime”, disse Fábio Abreu.

Para garantir maior segurança, a Polícia Militar do Estado está modificando o padrão das fardas. As vendas já seguem um calendário específico que deve ser reforçado para garantir maior lisura na negociação e evitar casos semelhantes a do assalto no caixa do IPMT.

No último domingo, homens vestindo a farda da Rone levaram cerca de R$ 200 mil de caixa eletrônico localizado na sede do IPMT. A ação aconteceu por volta das 12h. Um maçarico foi utilizado para arrombar o caixa.

“Estamos investigando a possibilidade de alguém ter entregue a farda para o roubo. Já houveram no passado algumas prisões como essas. Paralelo a isso o comandante geral determinou que acompanhemos o caso apenas como apoio. O inquérito é do 1ºDP”, disse.

Mais esclarecimentos
O capitão Fábio Abreu também não descartou a possibilidade de que o assalto possa ter sido motivado por política. “Levaram uns HDs. Mas pelas características, eles foram precisos na ação, acho que eles só queriam os lucros mesmo”, explica.

Fábio Abreu também esclarece que quando uma farda nova é concedida a um militar, o fardamento antigo deve ser entregue. “Geralmente o destino é a incineração”, conta o capitão da Rone.

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Lívio Galeno
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