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Iracema quer reforma na lei para ter mais mulheres na política

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A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) participou na manha desta quarta-feira (6), da sessão solene do Congresso Nacional para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Também foram agraciadas as vencedoras do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz e lançamento da Procuradoria da Mulher no Senado Federal. Em sua 12ª edição, a premiação tem como intuito homenagear mulheres que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos da mulher e questões do gênero.
 
A sessão solene aconteceu no Plenário do Senado e contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, dep. Henrique Eduardo Alves, as ministras Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres e Luiza Bairros, da Secretaria da Igualdade Racial; parlamentares e convidados.
 
A deputada Iracema Portella aproveitou para ressaltar que os números apontam uma grande desigualdade entre mulheres e homens nos espaços de poder e de decisão. Isso prova que o sistema atual não favorece o aumento da participação feminina na esfera da representação política, revelando a urgente necessidade da realização de uma profunda reforma na legislação – disse.
 
Para a deputada piauiense, enquanto essa parecer ser uma disputa em que deve haver perdedores e vitoriosos, só quem perde é a sociedade. Não se trata de “tomar” o lugar dos homens. Segundo Iracema, a reforma política se faz necessária para beneficiar o povo brasileiro como um todo, porque a chegada da mulher ao poder é a própria humanização do poder. Porque da sensibilidade feminina nascem significativos avanços sociais, avanços para as famílias, para toda a coletividade.
 
Iracema Portella defende que a mulher, sem dúvida, põe o coração naquilo que faz, e isso a torna capaz de se colocar no lugar do outro e oferecer ajuda no que for preciso.  O espírito de solidariedade é forte na mulher e faz uma grande diferença na hora de legislar e também de administrar - seja na esfera pública, seja na esfera privada – disse.
 
“Somos mais da metade do eleitorado. Portanto, é possível, sim, conquistarmos mais espaço. Só então o brasileiro pode se orgulhar de  viver em uma verdadeira democracia, onde homens e mulheres se respeitam mutuamente. Feliz Dia Internacional das Mulheres”, concluiu Iracema. 

Da Redação

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