No poder desde 2009, Carlos Nunes foi reeleito e seguirá no comando da Confederação Brasileira de Basquete por mais quatro anos. O vencedor recebeu 22 dos 27 votos e deixou para trás Gerasime Bozikis, o Grego. À frente da maior entidade do esporte no Brasil até 2017, Nunes já pensa no planejamento para os próximos quatro anos e ressalta o crescimento da modalidade no País.

“Temos competições importantes em 2013 como os Mundiais Sub-19 masculino, na República Tcheca, e feminino, na Lituânia. A equipe adulta masculina tem como desafio a Copa América da Venezuela, classificatória para o Mundial da Espanha em 2014. E no feminino, temos o Sul-Americano, que deveria ter sido realizado em 2012, e depois a Copa América do México, que também classificará para o Mundial na Turquia, no próximo ano.

Além disso, temos os Campeonatos Brasileiros de base que realizamos em três divisões em todos os estados, com a participação das 27 federações. Esse ano a Copa Brasil Masculina reunirá mais de 40 equipes. Isso é uma demonstração concreta que o basquete brasileiro ressurgiu sendo um produto viável”, afirmou o presidente.

No ano em que a CBB completa 80 anos e que serão feitas diversas campanhas relembrando os momento mais marcantes das Seleções Brasileiras, a organização recebe mais incentivos para investir no esporte.

“Em 2013, são quase 15 milhões de reais e sete projetos aprovados. Esse valor nos dá um suporte na preparação das seleções brasileiras e é importante frisar que, mesmo com a redução do patrocínio, não iremos sofrer nenhum tipo de problema. As seleções vão começar a trabalhar no prazo estipulado, irão se preparar para os campeonatos normalmente e disputar todas as competições internacionais oficiais ou não da FIBA”, analisou Nunes.

O presidente também fez questão de comentar sobre a realização da primeira partida de NBA no Brasil, com o duelo entre Chicago Bulls e Wizards, e projetar sua maior intenção para o mandato.

“Essa disputa será realizada em uma data muito feliz para nós, no dia 12 de outubro. É o dia nacional do basquete, da padroeira do Brasil e das crianças. O nosso basquete terá um ganho muito grande, já que nunca tivemos uma equipe da NBA no Brasil. 

O evento tem um peso ainda maior porque será no Rio de Janeiro, a sede dos próximos Jogos Olímpicos. Em parceria com a NBA, vamos dar um apoio logístico, além da chancela, caso contrário não poderia ser realizado. Temos muito interesse que esse evento se torne um dos maiores do esporte no Brasil. Estamos muito contentes em saber que a NBA está interessada em investir no país. Isso comprova que o nosso produto realmente despontou”. A meta é manter o Brasil entre as grandes potências no cenário mundial”, concluiu.

Fonte: Gazeta