Em menos de 15 dias, a ex-vereadora Kátia Tapety foi internada por duas vezes para tratamento de virose que debilita seu organismo. Hoje, a ex-vereadora, conhecida nacionalmente por ser a 1ª travesti eleita para cargo eletivo, voltou a ser internada no hospital de Oeiras. Kátia diz que não sabe o diagnóstico da doença e foi acometida no mês em que está com agenda cheia para o lançamento do filme que conta a sua história.

Inicialmente, Kátia foi diagnosticada com mononucleose, infecção por vírus, popularmente conhecida como “doença do beijo”. (Conheça mais sobre a mononucleose aqui) Ela passou 10 dias internada no hospital São Paulo, em Teresina, e voltou a sentir-se mal quando retornou a terra natal. 

“É uma febre alta, uma fraqueza no corpo e estou aqui impossibilitada de fazer qualquer coisa”, conta Kátia por telefone ao Cidadeverde.com.

Ela relata que fez uma bateria de exames em Teresina e estava bem, quando voltou a ter febre forte novamente. “Fiz exames de Aids, hepatite, calazar e não deu nada. Não sei que diacho de doença é essa”, disse.

O médico Carlos Gilvan Nunes, que atendeu Kátia no hospital São Paulo, disse que ela, inicialmente, foi diagnosticada com a mononucleose, infecção comum em criança, mas acomete adulto. “É uma infecção viral, que dar febre, dor na garganta e pode parecer caroços na garganta”, disse o médico. Ele ressalta que é preciso novos exames para detectar a evolução da infecção.

Kátia  lamenta que esteja doença na pré-estreia do lançamento do filme que conta sua biografia. O longa, dirigido por Karla Holanda, já foi lançado em festival em Brasília. 

“Vou ter que faz novos exames para saber o que realmente eu tenho. Sei que minhas plaquetas estão baixas, mas preciso ficar boa para o lançamento do filme”.

Em Teresina, o filme será exibido no dia 25 deste mês, em Oeiras será dia 26 e em Colônia, sua terra natal, dia 27.