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Osteoporose é silenciosa e mais comum em mulheres, diz médico

Mulheres com mais de 60 anos devem dar uma atenção especial à osteoporose. Isso porque, segundo o médico reumatologista José Tupinambá, a doença não é sintomática. Ou seja, o paciente não tem qualquer tipo de dor ou sintoma, a não ser quando sofre alguma fratura nos ossos.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Ela acomete mais mulheres que homens por causa do hormônio estrogênio, que atua como um "poupador de massa óssea". Com a menopausa, esse hormônio sofre uma acentuada diminuição no organismo e o efeito é a diminuição da massa óssea, favorecendo as fraturas. 

A perda de massa óssea, com a osteoporose, chega a ser de 2% a 4% por ano de vida. Por isso, os médicos costumam indicar que as mulheres, nessa época, façam o tratamento de reposição hormonal. 

O diagnóstico da doença é feito através do exame chamado densitometria óssea. O primeiro exame deve ser feito na época da perimenopausa, entre 45 e 50 anos, para saber como está a massa.

Caso seja diagnosticada alguma perda de massa nessa idade, segundo o médico, não significa que seja osteoporose. "Deve ser investigado com cuidado porque deve ser ocasionada por uma outra doença", revelou o médico José Tupinambá ao Jornal do Piauí. Depois, o exame deve ser repetido entre os 60 e 70 anos.


Ainda de acordo com o especialista, a doença deve ser cuidada desde a infância, com a preocupação de manter uma dieta rica em cálcio e atividade física aeróbica. "É um problema de várias especialidades médicas, mas deveria ser uma preocupação do pediatra porque o indivíduo acumula cálcio desde a infância. O osso só anaboliza sob estresse mecânico. Essa é a importância da atividade física. Você pode montar um banco de massa óssea para gastá-lo depois da menopausa. A atividade aeróbica é mais global e ganhos são mais difusos", explicou.

Os alimentos ricos em cálcio são o leite e seus derivados, vegetais verdes e fontes naturais de vitamina D, que são os óleos de fibra de peixe.

Portadores de necessidades físicas possuem uma predisposição a ter osteoporose por conta da falta de atividade física. 

Leilane Nunes
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