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Cresce índice de apreensão de armas nos últimos três anos

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O número de apreensões de armas de fogo sob posse de bandidos, ou até mesmo sem registro legal, tem aumentado de 2010 até agora. De acordo com o delegado da Gerência de Armas e Munição da secretaria de Segurança Pública do Piauí, João Paulo Lima, pouquíssimas armas são reaproveitadas pela Polícia.

Fotos: Evelin Santos/ Cidadeverde.com

"Nós inutilizamos a arma quebrando o dispositivo de disparo e enviamos ao exército que é responsável pela destruição das armas", explicou o delegado.

Ano passado, 474 armas foram retiradas das ruas durante as operações, tanto da Polícia Militar, quanto da Polícia Civil. Em entrevista ao Jornal do Piauí, desta quinta-feira (21) o delegado esclareceu as dúvidas da população, quanto a origem e o destino das armas.


Segundo ele, não é de conhecimento, que existam armas apreendidas que voltem a circular, pois todas são quebradas e incineradas em fornos em Fortaleza.

"existem várias formas de recolhimento, mas existe a garantia que todas são destruídas. Não há como elas voltarem a circular na mão de bandidos", declarou o delegado.


Segundo João Paulo, o processo de recolhimento e destruição é o adequado, e apenas as armas que não são alvo de inquérito policial, ou servem de provas de algum crime, não são destruídas, para serem usadas pela perícia.

"Temos intensificado cada vez mais a apreensão de armas, e acreditamos que este trabalho tem ajudado a evitar vários crimes", concluiu o policial.


Rayldo Pereira
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