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Ex-jogadora Hortência coloca continuidade na CBB em dúvida

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Reeleito na primeira semana de março, Carlos Nunes permanecerá no comando da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) até 2017. A ex-jogadora Hortência, diretora de Seleções femininas na primeira gestão do dirigente, coloca sua permanência no cargo em dúvida.


“Estamos esperando para ver as mudanças que vão fazer”, afirmou Hortência quando questionada pela Gazeta Esportiva.net se já havia conversado com Nunes após a reeleição. Assim, ela vê a própria permanência incerta. “Não sei nada disso ainda”, afirmou.

A reportagem tentou ouvir o presidente Carlos Nunes através de seu telefone celular, sem sucesso. De acordo com a assessoria de imprensa da CBB, o presidente reeleito recentemente estava em viagem e, portanto, impossibilitado de comentar o futuro de Hortência.

Nomear a ex-jogadora como diretora de Seleções foi uma das primeiras providências tomadas por Nunes após suceder Gerasime “Grego” Bozikis, em 2009. Desde então, o time principal feminino já teve quatro treinadores diferentes e decepcionou nas principais competições.

Para reconduzir Iziane à equipe, Hortência dispensou Paulo Bassul, desafeto da jogadora. Sob o comando do espanhol Carlos Colinas, com experiência apenas em seleções de base, a polêmica ala aceitou retornar, mas a Seleção fracassou no Mundial da República Tcheca-2010 e terminou na nona posição, pior performance desde 1990.

Como não estava disposto a viver no Brasil, Colinas também foi dispensado. A CBB tentou contratar Luiz Augusto Zanon, mas ele preferiu permanecer em Americana. Assim, a entidade resolveu acertar com Ênio Vecchi, que nunca havia treinado um time feminino e fazia uma campanha sofrível com o Vitória no Novo Basquete Brasil (NBB).

Ele comandou o time no Pré-olímpico de Neiva-2011 de forma bem-sucedida, porém foi demitido após a medalha de bronze no Pan-americano de Guadalajara-2011. Em seguida, Hortência resolveu apostar em Luiz Cláudio Tarallo, mais um treinador vindo das categorias de base, nos Jogos de Londres-2012.

Sem Iziane, cortada por levar o namorado à concentração, o Brasil perdeu de França, Rússia, Austrália e Canadá na Inglaterra – a única vitória veio sobre a inexpressiva Grã-Bretanha. Para Hortência, efetivar Tarallo foi uma maneira de oferecer experiência ao técnico antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016. Restar se a dupla chegará até lá.


Fonte: Gazeta
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