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Projeto que regulamenta profissão de "flanelinha" será votado

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A vereadora Teresa Brito (PV), apresentou projeto à Câmara de Vereadores, onde pede a regulamentação pelo poder público, da profissão de flanelinha na capital. A mudança visa oferecer maior segurança para as pessoas que exercem a profissão e para as que dependem do serviço de guarda de carros em determinados lugares.


"Eles não tem sindicato, não tem identificação. Eles não se sentem seguros e nem as pessoas. A regulamentação do profissional guardador de automotores (flanelinha), é importante para ele como profissional autônomo e para o usuário.", afirmou a vereadora.

Na segunda-feira o projeto vai para a comissão e depois deverá ser analisado. A votação acontece em 15 dias e logo em seguida deve ser sancionado pelo prefeito Firmino Filho na primeira quinzena de abril. "Flanelinha é uma profissão antiga e não regulamentada pelo poder público. Eles não tem sindicato e nem identificação. Eles não se sentem seguros e nem as demais pessoas", acrescenta Teresa Brito. 

Com a promulgação da lei os flanelinhas devem procurar a prefeitura, que irá cadastrar os profissionais, emitir um crachá, baseado em atestado de antecedentes criminais e documentação válida regulamentada. "Só quem estiver registrado na prefeitura poderá trabalhar na profissão. Vai ser feita uma fiscalização e todos poderão ser penalizados caso haja alguma infração", reforçou a parlamentar.

Locais autorizados

Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (28), a vereadora informou que a prefeitura deverá organizar os profissionais, inclusive os locais, onde será permitida uma quantidade determinada de guardadores com idade mínima de 18 anos. " A definição de quem vai ficar em qual local, será dada pela organização que eles devem ter agora, como um sindicato. Isso evitará brigas por regiões", afirma Teresa Brito.

Pagamento

 A maior preocupação dos motoristas é sobre o pagamento que deverá ser feito, após o reconhecimento da profissão. A vereadora afirmou que a lei não faz exigência de pagamento e reforça que isso é uma opção do usuário do serviço. "A lei não obriga que o usuario pague. Você paga se você quiser. Geralmente quando se estaciona um carro você dá uma contribuição, mas não é obrigado.", concluiu Teresa Brito.

Rayldo Pereira

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