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Vereadores crêem que PMT pode assumir água; débito é de R$ 1 bi

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O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Rodrigo Martins (PSB), acredita que o projeto do prefeito Firmino Filho (PSDB) de municipalizar o serviço de abastecimento de água na capital é viável, mas precisa ser estudado com cautela para não causar um “colapso” na cidade e piorar a situação. 


“Tem que haver um entendimento com a Agespisa para evitar que a empresa invista sem nenhuma garantia. O que está sendo levado em conta é a qualidade da água que chega às casas e a normalização do abastecimento. Se o projeto melhorar a situação, pode sim passar pela Câmara”, avalia. Martins disse que não há como ter uma base dos gastos que a cidade teria antes da apresentação do projeto. 


Para o vereador Samuel Silveira (PMDB), a ideia do prefeito é uma alternativa. “O grande problema não é a qualidade, mas o abastecimento. A prefeitura tem a obrigação de tomar as rédeas. Se o município tiver as condições necessárias para substituir a Agespisa, eu não vejo problema se for para resolver a situação”, descreve. 


O presidente da Agespisa, Antonio Filho, evitou comentar o assunto, mas declarou que é necessário lembrar que existe um contrato e metas a serem cumpridas. “Estamos nos esforçando para alcançar as metas do contrato, mas preferimos não emitir opinião, pois o prefeito tem todo o direito de exigir a concessão do município. Os investimentos que precisamos fazer são realmente altos, mas preferimos acreditar que haverá um consenso e uma parceria é a melhor solução”, declarou. 


Filho ressaltou que a Agespisa apresenta atualmente um débito de R$ 1,1 bilhão.

Flash de Jordana Cury
Carlos Lustosa Filho

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