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Stefhany é "musa do Piauí" na revista Quem

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Depois de explodir no YouTube com clipes amadores em 2009, muita coisa mudou na vida de Stefhany Absoluta. Com três anos de estrada, a cantora, de 21 anos, não esconde de ninguém que vivenciou muita dificuldade até conquistar seus sonhos, mas se gaba de tudo o que conseguiu de lá para cá: amadurecimento, fãs e uma realidade melhor para a família que sempre a ajudou.


Para ela, cada dia é um aprendizado. Acreditou que gravar vídeos com uma câmera e soltar na Internet ganharia o mundo. Entretanto, se surpreendeu ao notar que as consequências da fama podem espirrar na vida amorosa. "Acho que os homens têm medo de mim. Eles se intimidam quando estão perto. Se for para paquerar, eles até me olham, mas chegar em mim para ter a conversa, o 'eu te quero' não acontece", diz a paulista radicada no Piauí, estado que adotou como a terra do coração após a morte do pai. Pela repercussão, Stefhany foi condecorada com o Título de Ordem e Engrandecimento da Nação Brasileira, medalha de honra recebida por representar o Estado.


Atualmente, Stefhany sobe aos palcos com a carreira renovada e na companhia da irmã caçula Ariele, 16, mais conhecida como Ari Loba. Com o novo CD Somos Absolutas, lançado em junho de 2012, Stefhany segue com a turnê No Arrocha pelo Nordeste que iniciou dois meses depois. De lá para cá, a cantora tem reunido mais de quatro mil pessoas por show que apresenta em casas noturnas de cidades do Maranhão, Pernambuco, Alagoas e Paraíba, sempre de quinta a domingo.

Após mais dois meses de performances no Nordeste, a musa do Piauí pretende trazer seu ritmo para São Paulo e Rio de Janeiro. Entre uma cidade e outra, a cantora reservou um tempo para conversar com QUEM e fez um balanço da atual fase. Acompanhe o bate papo descontraído:

Você considera estar em uma nova fase na carreira? Como você compara o seu começo com o hoje?

Stefhany Absoulta: Antes eu era a garotinha em um CrossFox. Hoje, sou uma mulher, com 21 anos, com a carreira mais avançada, fazendo muitos shows, agora com a Ari Loba.

Ela começou mais nova que você. Como é isso? Vocês trocam conselhos?

SA: Nossa! Costumo falar que ela é muito mais adulta que eu, superadiantada. Ela me anima, é uma pessoa super para cima. Alguém que consegue se expressar fácil, mais calma, muito mais alegre.

Em que momento você decidiu fazer parceria com sua irmã?

SA: Queria fazer uma turnê diferente e a convidei. Ela já cantava nos shows, fazia algumas participações, dançava e o povo estava gostando. Então, tive a ideia da dupla.

Ela já cantava desde o começo de sua carreira?

SA: Ela fazia algumas participações, gostava e participava das gravações.



No começo da carreira, você comentou que recebeu convites para fazer parte de bandas, mas decidiu seguir o caminho solo. Como veio essa mudança de optar por uma dupla?

SA: Ela cantando comigo é como se a gente fosse uma só. Não tem individualidade, diferente quando eu cantava como vocalista com as bandas. Além de sermos irmãs, somos muito unidas e trabalhamos há muito tempo. Estava dando certo, só não tinha o nome no meio. É tudo em família. Antes minha mãe [Nety França] ajudava, e muito, mas agora ela casou [em dezembro do ano passado] e, então, tem se dedicado ao marido.

Como sua mãe acompanhava? Mudou muito?

SA: Hoje, temos mais contato por telefone, por Internet. Ela tem ajudado mais nas coisas em casa, mas a gente continua se falando sempre. Sou alguém que viveu apegada na mãe. Mesmo quando não a vejo, entro em contato e falo para ela tudo o que faço: "Estou indo para tal lugar, fazendo isso". Digo até quando vou ao banheiro [risos]. Eu me acostumei estar perto dela.

Como você lida com a falta de contato constante?

SA: Eu sei que é difícil, mas é bom para mim porque sou mulher, sou mais adulta e porque eu cresço mais. Tenho minhas próprias ideias. E, agora, estou com minha irmã e ela é igual porque tudo é em família. A minha irmã do meio [Joceli] faz as coisas da Internet: cuida das minhas coisas, pesquisa tendência de cores, algumas ideias de roupa. Minha mãe é quem faz a roupa e minha irmã fala para ela o que é melhor. Quando vou fazer shows, fotos ou outra coisa importante, minha mãe já sabe o que está na moda e costura com a minha avó [Joana].


No Twitter, você se descreveu como alguém que tem três anos de carreira solo, apesar das dificuldades. Quais seriam as dificuldades?

SA: As pessoas podem olhar para mim e pensar: "Ela é poderosa. A vida dela é muito fácil”. Mas não é! Eles não sabem o que você passa. É dificuldade todos os dias, é muita luta. Há quem ache que tudo é fácil, mas eu não reclamo muito da minha vida. Adoro a minha vida, adoro dançar e trabalhar. É isso. Não quero muito. Quero conseguir as coisas que eu pretendo e uma vida boa pra minha família.

O acidente que você sofreu [em 18 de março de 2010, o antigo carro da cantora capotou três vezes na estrada PI-227, em Inhuma] foi uma das dificuldades que você conseguiu superar?

SA: Foi sim. Meu Crossfox deu perda total. Consegui comprar um carro novo. Não tinha seguro e comprei uma Hilux.


E pensou em fazer uma música sobre o carro novo?

SA: Não pensei em fazer uma música com o novo carro [risos].

O atual carro é um exemplo da conquista sua e da sua família?

SA: Nos juntamos para comprar esse carro. É um modelo que sempre achei muito lindo porque gosto de carro alto. É masculino, mas chama atenção.

Você tem um estilo bem característico. Como é que você o define?

SA: Defino como “absoluta”, que é natural, original, única.


Nos seus vídeos seu físico fica à mostra. Como você cuida do corpo e da beleza?

SA: Sinceramente, sou uma mulher que não tem problema com nada. Como de tudo. Adoro todo o tipo de comida. Faço academia de vez em quando. Quando viajo direto, chego na cidade e malho. Sou magrinha desde novinha.

Dá tempo de cozinhar na turnê?

SA: Sei cozinhar. Quando estou em casa, minha mãe é quem cozinha. Mas eu adoro cozinhar. O cuscuz [especialidade] faço muito bem temperado, mas sei fazer todo tipo de comida: bolo pudim, lasanha... Antes de começar a cantar, eu ajudava em casa e minha mãe ficava no campo. Às vezes, eu trabalhava na roça ou eu fazia comida e levava na roça. Comecei a cozinhar desde os 7 anos.


Conhecemos Gaby Amarantos e a banda Calypso, por exemplo, como nomes que ajudam a divulgar o Pará. Você se vê como uma intérprete que representa o Piauí?

SA: Não. Admiro o meu lugar. Acho que tem muito artista bom aqui e que ainda o representa. Pode ser que o povo de fora me veja como a Sthefany do Piauí, mas acho que tem outros cantores que levam o nome do estado. Defendo a minha terra em todo lugar que chego. Amo meu lugar. Tenho outras casas em Sampa, no Rio, mas me mudar daqui não. Acho que o Piauí me dá sorte.

Por quê?

SA: Quando a gente começou a trabalhar, a minha vida e as coisas vieram muito rápido. Uma menina da roça que não sabe de nada de repente estoura na Internet, que nem sabe o que é e vai para a mídia. Estar no lugar que me criei me dá força para lutar mais e colocar os pés no chão.


Você é quem cria as letras? Como elas são desenvolvidas?

SA: As letras é a gente mesmo quem compõe. Até o momento, não faço letra porque não estou namorando. Minha mãe que está casada e está amando é quem está fazendo. Minha irmã, por exemplo, se envolveu em um rolo e levou um chifre. Quando leva o chifre, está sofrendo por amor, está com saudade ou qualquer coisa, e aí a música sai. Agora, ela está compondo. O amor é inspiração.

Nos clipes, você sempre demonstra ser mulher forte nas relações amorosas. Qual a tática para conquistar os homens?

SA: A tática é estar sempre linda, ter autoestima. Se olhar no espelho e dizer: “me amo e gosto de mim”. Se não gostar de se mesma, as pessoas não vão gostar. Você precisa se amar, se valorizar. Quando mulher fica correndo atrás de homem e babando em homem, ele não dá bola. Precisa ser uma mulher fina, absoluta.


Aprendeu isso com a maturidade?

SA: Aprendi com a vida. Antes, era muito bobinha, apaixonada, era de chorar e esperar. Hoje, não é mais assim.

Você namora? Dá tempo para namorar?

SA: Não dá tempo. Mas a quando a gente quer, a gente faz. Não estou namorando. Estou solteira há mais de um ano. A gente sente falta? Sente. Mas o trabalho nos distrai. Apareceram muitos fãs e tenho medo das pessoas confundirem o carinho. Acho que os homens têm medo de mim. Eles se intimidam quando estão perto. Eles até me olham, mas para chegar até mim, para ter a conversa, o “eu te quero” não acontece. Quando eu quero o cara, eu chego junto. Porque, senão, nada acontece. O cara fica lá na vontade.


Pensava nisso antes de famosa?

SA: Não sabia que tinha essas coisas. Fiquei sabendo depois.

Ficará sem compor, então?

SA: Vou nada, meu homem vai vir logo. Por isso, gosto de homem de atitude.

Pensa em se casar?

SA: Penso lá longe, hoje não. Quando eu tiver uns 39, 40. Casamento é coisa muito seria. Às vezes, pessoas só namoram e vivem uma vida de casado.

Pensa em dar netos para sua mãe? Quando?

SA: Penso, mas não agora. Quero ter uma vida muito boa para isso acontecer.


Fonte: Quem





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