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Piauí implanta comitê de prevenção do óbito materno, infantil e fetal

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O Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal realizou na manhã desta segunda-feira (15) sua primeira reunião para traçar estratégias com o objetivo de prevenir novas mortes evitáveis. O encontro aconteceu no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Facime) e contou com a presença de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), representantes do Ministério Público e entidades ligadas à saúde pública, além da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Durante a reunião a coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher da Sesapi, Alzenir Moura Fé, apresentou as finalidades do Comitê, definindo as ações deste primeiro semestre e frisando a importância da entidade para a prevenção de óbitos maternos, neonatais e infantis. “Aqui no Piauí nossas ações já mostram avanços nesta área. Através da assistência nos hospitais conseguimos evitar 70% dos óbitos e, agora, com a instalação do Comitê, nossas ações ganham um reforço a mais a fim de cobrir todo o Estado”, destaca.

A instalação do Comitê marcou a efetiva implantação das ações ligadas à Rede Cegonha, umas das Redes de Atenção à Saúde propostas em 2011 pelo Ministério da Saúde. De acordo com a coordenadora da Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Sesapi, Rosa Laura, “a estratégia Rede Cegonha fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto até os dois primeiros anos de vida da criança, e isso o Estado vem se esforçando para oferecer às gestantes da capital e do interior”, explica.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Sesapi, no Piauí, existem 2.650 estabelecimentos de saúde, sendo que 106 são hospitais gerais, 17 maternidades, 10 leitos de UTIs maternas, 20 UTIs de neonatal e 52 leitos de UTIs intermediárias.

A partir de agora o Piauí, através do Comitê Estadual de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal irá realizar um conjunto de ações e estratégias que venham a contribuir para a redução da mortalidade, além de assegurar a atenção ao pré-natal, parto e ao recém-nascido.

Para a apoiadora do Ministério da Saúde no Piauí, Soraya Maria Pessoa, o Estado demonstra  uma atenção importante à problemática dos óbitos evitáveis. “Temos que discutir novas estratégias para esse problema. O Brasil vem conseguindo avanços e no Piauí não será diferente, ainda mais agora, com o Comitê”, disse.

Da Redação
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