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As preocupações com o nosso Estádio Albertão

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No portal Cidadeverde.com, na Rádio Pioneira e na TV Cidade Verde tenho feito dezenas de comentários sobre o Estádio Governador Alberto Silva. Em 1971 lancei a ideia de construção do Estádio através da Rádio Pioneira e do Jornal o Dia, motivando o Governador Alberto Silva a realizar a obra. 

Acompanhei tudo de perto como membro da diretoria da FAGEP. E nunca, em situação nenhuma, deixei de viver o dia a dia do Estádio, inclusive fazendo verdadeiras campanhas para que os Governadores Dirceu Arcoverde e Lucídio Portela dessem prosseguimento às obras. 


Jamais fiz ligações políticas. O sonho sempre foi ver o Albertão  do jeito que está no projeto original. Tenho lutado contra o seu abandono durante vários meses de cada ano; contra o seu uso para treinos semanais e peladas, com graves consequências. O Albertão é para grandes espetáculos.

Em meu nome e dos meus companheiros de imprensa esportiva, acabo de levar ao Presidente da FUNDESPI, Marcos Aurélio Sampaio, um documento contendo as nossas preocupações em relação ao Estádio e, em sístese, relatando alguns fatos que merecem atenções especiais, tais como:

- INVASÕES - Duas áreas externas foram invadidas para construção de casas, com motivações politiqueiras. Outras duas áreas foram invadidas pelo DETRAN. Construiram pequenos comércios bem em frente ao Estádio. Tudo irregular, sacrificando os setores de estacionamento.

- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - As instalações elétricas estão em situação precária, precisando de recisão e serviços gerais. Em uma semana fica tudo resolvido.

- PLACAR ELETRÕNICO - O que botaram lá é uma vergonha. Não serve prá nada.

- ESTACIONAMENTO - há necessidade de aproveitar bem o que sobrou das invasões e da retirada dos pequenos comércios, que podem ser transferidos para um terreno do DETRAN,nas proximidades.

- COLOCAÇÃO DOS ASSENTOS - Centenas de assentos deixaram de ser colocados em dois pontos das gerais e da arquibancada popular. O que houve ? Nunca explicaram nada. A empresa contratada recebeu o pagamento integral ou não recebeu ?

- INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - Sempre há necessidade de serviços nesse setor. E não é coisa de tanto volume.

- GRAMADO - O gramado precisa ser cuidado diariamente e não ser usado para peladas e brincadeiras de "amigos".

- CABINES DE IMPRENSA - Nos grandes jogos faltam espaços adequados para a imprensa. Várias cabines deixaram de ser feitas.

- ACESSIBILIDADE - Para atender aos cadeirantes há necessidade de uma rampa, além dos elevadores.

- SISTEMA DE SOM - Roubaram o som do Estádio, de primeira qualidade, e nunca mais instalaram outro.

- VESTIÁRIOS - Os cinco vestiários devem ser mantidos em boas condições de uso pelos times da partida principal, da preliminar e pelos árbitros.

- FUNDESPI - O lugar da FUNDESPI é no Albertão e no Verdão, mas levaram para o Centro Administrativo.

- RECEITAS PRÓPRIAS - Sem recursos e sem equipe devidamente qualificada nos diversos segmentos administrativos do Estádio, é impossível mantê-lo sempre pronto para os espetáculos de futebol. 

- FONTES DE RECEITAS - Todo grande Estádio tem receitas próprias, provenientes de: aluguel para eventos fora do futebol, aluguel para grandes jogos de futebol, venda de espaços ociosos, que poderão ser muito bem aproveitados, taxas diversas referentes a visitas etc.

- DE GRAÇA - O uso do Estádio não pode ser de graça em situação nenhuma. Quem paga os custos de conservação e manutenção ? Aqui tudo que é do esporte é para ser graça, simplesmente para atender a interesses que nada têm a ver com o esporte.

O Verdão e o Lindolfo Monteiro têm os mesmos problemas. Está passando da hora, então, da imprensa esportiva assumir a sua posição em defesa do patrimônio esportivo do nosso Estado.


Vamos convidar os companheiros da imprensa esportiva para um encontro com o Presidente da FUNDESPI, o Presidente da Federação e o Secretário da SEMEL para "passarmos a limpo" a situação dessas unidades esportivas. E o lugar certo para o encontro é o próprio Albertão, que não pode continuar servindo apenas para um jogo da Copa do Brasil e para as peladas que somente contribuem para aumentar os prejuízos.São mais de 20 anos de descasos. Chega.


Dídimo de Castro

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