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São Paulo precisa mostrar força contra o Atlético-MG na Libertadores

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O São Paulo renasceu das cinzas na Copa Libertadores. Depois de quase ser eliminado precocemente na competição, a equipe deu a volta por cima e nesta quinta-feira encara o Atlético-MG como se não estivesse diante da equipe de melhor campanha na primeira fase. Os dois times entram em campo no Morumbi em condições de igualdade e com a equipe paulista emocionalmente em alta. "Nós crescemos muito com o momento ruim que passamos e temos agora mais uma oportunidade para mostrar que podemos chegar longe. Ninguém aqui quer perder essa chance", afirma Ney Franco.


Com mais de 60 mil pessoas no Morumbi - todos os ingressos foram vendidos antecipadamente -, o jogo de ida pelas oitavas de final do torneio é também uma oportunidade de o São Paulo mostrar que não tem receio de encarar um adversário brasileiro na competição sul-americana. Todas as últimas cinco eliminações foram para clubes nacionais: 2006 e 2010 para Internacional, 2007 para Grêmio, 2008 para Fluminense e 2009 para Cruzeiro.

Segundo o zagueiro Lúcio, muita gente no elenco tricolor nem sabia desse tabu na Libertadores. "Para mim esse retrospecto não diz nada. O que passou fica apenas como recordação e não vai influenciar nada. Não tenho qualquer tipo de superstição em relação a isso."

Ney Franco não entra no mérito desse tabu, mas sabe como poucos quais os segredos para levar vantagem em confrontos de mata-mata. Com um índice de aproveitamento neste tipo de competição perto dos 80%, ele acha que a receita é o São Paulo se portar como na Copa Sul-Americana do ano passado, quando levou o clube ao título inédito. "Sempre montamos a equipe para fazer gols fora de casa e, quando jogamos em nosso campo, temos de vencer, de preferência sem tomar gol. Mas não existe uma preparação específica para isso", explica.

O treinador não poderá contar com Luis Fabiano, que cumpre seu último jogo de suspensão. Para o lugar dele foi escalado Aloísio, que terá a mesma função do artilheiro. "Nosso time não terá muita mudança, será uma linha de quatro na defesa, dois volantes, três meias e um atacante de referência. Não tem segredo", diz.

De qualquer forma, Ney fechou o treinamento desta quarta, mas garantiu que não está escondendo o jogo. "O Atlético-MG sabe como a gente joga e nós conhecemos o time deles também. Não escondemos o treino, apenas ensaiamos algumas jogadas de bola parada, foram apenas detalhes".

Se o rival terá Diego Tardelli e Bernard, que não entraram em campo na última partida da primeira fase, o São Paulo também poderá contar com Jadson, que estava suspenso na ocasião. "São dois jogadores técnicos do outro lado, mas nós também ganhamos com um meia de criatividade e que pode decidir."


Fonte: MSN
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