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Vereador nega que IPMT tenha aplicado recursos em banco falido

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O vereador da capital e ex-presidente do Instituto de Previdência Municipal de Teresina (IPMT), Carlos Filho (PTB) esclareceu na tribuna da Câmara Municipal, as denúncias realizadas pela atual gestão do órgão sobre situação financeira do IPMT quando começou sua administração, em 2010.

Ele rebateu as críticas de que o IPMT teria aplicado recursos dos servidores municipais em um banco falido com sede no Rio de Janeiro, o BVA Financeira. Na auditoria realizada pela atual gestão, os recursos teriam sido aplicados supostamente no mês em que o banco havia liquidado e que dois meses depois teria decretado falência. 


Carlos Filho conta que recebeu o Fundo Previdenciário com R$ 96 milhões, valor adquirido em cerca de 20 anos de criação do órgão. 

“Encontrei um órgão desorganizado e falido na sua parte social: IPMT Saúde e Plante. Em relação ao Fundo Previdenciário, estabelecemos como prioridade tirar o IPMT do conservadorismo administrativo, que viesse a trazer crescimento ao seu Fundo Previdenciário e que pudesse acompanhar o que de melhor todos os outros Planos de Previdência Social do Brasil estavam fazendo”, explicou.

Segundo ele, em dois anos, o Fundo Previdenciário já somava o valor de R$ 222 milhões, ou seja, mais de 227% de aumento do valor que havia no órgão. O vereador destacou que a aplicação dos recursos foram realizadas com segurança, através da aprovação de um comitê de investimentos, colegiado responsável de pensar, analisar e sugerir ao conselho administrativo como seria gerido e como foram realizados os investimentos financeiros.

“Além do comitê de investimentos, contamos com uma assessoria técnica especializada em investimento financeiro, sendo contratada tendo como base referências de outros Planos de Previdência”, disse o vereador. Carlos Filho explicou para os parlamentares que o investimento no Banco BVA, no valor de R$ 8 milhões, foi realizado há dois anos, sendo a instituição financeira nesse período reconhecida pelo Banco Central (BC) e já possuindo aplicações de outros institutos de previdência social. “Não aplicamos recursos em banco falido, aplicamos sim recursos em instituições financeiras credenciadas pelo BC que atendiam a resolução normativa do Conselho Monetário Nacional e por quem era fiscalizada”, disse o vereador.

“A intervenção ao BVA não teve nada a ver com os fundos de investimentos. Nem tão pouco era possível pelas analises e acompanhamento que fazíamos a época perceber qualquer indicio desta intervenção. O dinheiro do IPMT está no BC e desafio a apresentarem qualquer irregularidade, desvio de conduta e de objetivo nestas aplicações durante minha gestão”, concluiu o petebista, que também cobrou mais uma vez esclarecimentos sobre o roubo do caixa eletrônico do IPMT, ocorrido no início deste ano.


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