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De virada, Coxa bate o rival e conquista o tetra no Paraná

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É tetra! É tetra! Esse foi o coro mais gritado, ontem, no Couto Pereira. Depois de um susto inicial, quando saiu atrás no placar, o Coritiba, com mais uma atuação de gala de Alex, o grande nome do duelo, venceu o Atlético-PR por 2 a 1 e, 39 anos depois, faturou o tetracampeonato paranaense, o 36º título estadual da sua história. De quebra, levantou pela quarta vez consecutiva o troféu sobre seu maior rival e viu Alex conquistar seu primeiro título com a camisa coxa-branca e ser o artilheiro do Estadual, com 15 gols marcados.


Como a maioria das grandes finais, o Atletiba teve seu herói e vilão. O vilão poderia ser Vanderlei, que falhou feio no gol do Atlético-PR, logo aos cinco minutos. Em um chute, de certa forma, até despretencioso de Hernani da intermediária, o goleiro foi tentar segurar e acabou tomando um frango histórico. Poderia, ali, ter acabado o sonho do tetracampeonato paranaense para o Coritiba.

Sem conseguir se impôr, o Coxa rodeava a área do Atlético-PR, tocava a bola, mas não achava espaço. Mais do que satisfeito com o placar, o Furacão se fechou de uma maneira quase perfeita, com o relógio a seu favor.

Só que o Coxa tinha Alex no time e isso é algo que não pode ser ignorado. O meia pouco tocou na bola, mas, quando apareceu, mudou toda a história da partida. Em dez minutos, o capitão coxa-branca fez dois gols, virou o placar para o Alviverde e se tornou o grande herói do clássico. 

Aos 30, ele pegou rebote de chute truncado de Deivid e acertou o cantinho rasteiro de Santos, que nada pôde fazer. Aos 40, aproveitou vacilo da marcação e, após cruzamento de Victor Ferraz, bateu para o gol. Santos defendeu parcialmente, mas Alex conseguiu pegar a sobra.

O final da primeira etapa inverteu totalmente o jogo para os 45 minutos finais. Precisando mudar sua postura, o Furacão defendeu menos e atacou mais. Consequentemente, se arriscou mais também. E viu Alex seguir dominando a decisão. Aos 17, após cruzamento de Gil, o camisa 10 acertou o travessão, quase marcando seu terceiro gol. Três minutos depois, Deivid perdeu boa chance de ampliar a vantagem.

O único momento em que o sub-23 atleticano mostrou seu lado "inexperiente" foram nos 20 minutos finais. Nervosos e desorganizados, os jogadores partiram para o tundo nada e deixaram um buraco enorme na defesa, dando muito espaço para o Alviverde contra-atacar e sair na cara do gol de Santos.

A vitória já estava praticamente decretada desde a metade do segundo tempo. O título foi consagrando jogador por jogador, a cada dividida, desarme, drible e arrancada. O chute de Deivid no travessão levantou a torcida. Até mesmo Vanderlei, o vilão do começo do jogo, foi muito aplaudido após uma defesa nem tão difícil. Era sinal de que o título estavsa próximo. Era sinal de que, do lado alviverde, não haveria vilões. Deu tempo de mais um herói aparecer. Aos 46, Geraldo, que marcou o gol do empate do primeiro jogo, fazer mais um gol e ser ovacionado.


Fonte: Lancenet

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