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Vacina contra a gripe continua disponível nos postos de saúde

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Teresina continua vacinando contra a gripe pessoas que estão no grupo prioritário. As doses excedentes da 15ª campanha de vacinação, que se encerrou na última sexta-feira (10), ficarão disponíveis até o dia 25 de maio, ou até acabar o estoque. A vacina protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no ano passado: a H1N1, H3N2 e B. 

Aqueles que se enquadram nos grupos prioritários e não puderam ser imunizados durante o período da campanha ainda podem procurar as salas de vacinas das unidades de saúde do município. Permanecem na lista as gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a menores de dois anos, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade.

A recomendação para manter a vacinação é do Ministério da Saúde que recomendou aos estados e municípios que não atingiram a meta. Em Teresina 140 mil doses ficaram à disposição da população, mas até o último dia 07 de maio a estimativa era de 75% de cobertura vacinal.

A FMS estima que até o fim do mês seja finalizado o mapeamento por grupo de cada uma das 115 salas de vacina que foram disponibilizadas para o período da campanha de 15 de abril a 10 de maio, e assim possam ser divulgados os números definitivos da campanha.

O Presidente da Fundação Municipal de Saúde, Luiz Lobão, reforça que as pessoas integrantes dos grupos prioritários devem procurar os postos de saúde ou hospital do município para receber a dose da vacina.  “Os meses de maio, junho e julho são os de maior incidência da gripe, então é importante que as pessoas busquem vacinar-se porque aqueles que estão no grupo prioritário são mais vulneráveis a possíveis complicações da gripe”, completa Lobão.

Grupos prioritários

Dentre os grupos prioritários, têm direito à imunização portadores das seguintes doenças crônicas e condições especiais, mas somente mediante apresentação de requisição médica:

Doenças respiratórias crônicas: asma (em uso contínuo de corticoide), doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquioecstasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.

Doenças renais crônicas: doença renal nos estágios 3,4 e 5, doença nefrótica e paciente em diálise.

Doenças hepáticas crônicas: atresia biliar, hepatites crônicas e cirrose.

Doenças neurológicas crônicas: condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica. Nesses casos, considerar as necessidades clínicas individuais de pacientes, como AVC, paralisia cerebral, escleroses múltiplas e condições similares.

Diabetes: tipo I e II, em uso de medicamentos.

Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos.

Obesidade grau III

Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea.

Da Redação
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