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Fundação explica dispensa de licitação para obra em hospitais

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O diretor administrativo da Fundação Hospitalar de Teresina, Bosco Carvalho, justificou hoje (15), em entrevista ao Jornal do Piauí, a dispensa de processo licitatório nas obras de reparo de seis hospitais da capital. A atitude foi alvo de críticas dos vereadores Dudu do PT e Paulo Roberto da Iluminação (PTB).

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Segundo o diretor, os serviços teriam que ser executados de forma emergencial por conta das chuvas. Antes da contratação da empresa, foi feito um diagnóstico da situação dos hospitais da capital e constatou-se que alguns precisavam urgentemente de reparos, já que o atendimento aos pacientes estava prejudicado e material e equipamentos já haviam sido danificados por conta das goteiras no telhado.


"Foi feito relatório com fotos e encaminhamos até o presidente da Fundação e ele levou até o prefeito. Convidamos empresas para fazer um levantamento de preços. Era emergencial porque algumas medicações, prontuários e equipamentos se estragaram. As pessoas botavam fios e quebravam telhas, chovia como se não tivesse telhado. No hospital do Matadouro a diretora disse que estava mandando pacientes para dormir em casa. Encontramos telhados danificados por cupins. Então, não foi obra barata. Fizemos reforma nas coberturas, troca de telhas, madeiramento, fiações, mantas asfálticas, pintura de parede, uma série de serviços necessários. Foi muito serviço e emergencial porque teríamos que parar atividades em alguns hospitais, como marcação de exame, por causa do equipamento danificado. Tudo isso estava causando calamidade e a gente tinha que escolher entre fazer o reparo imediato ou prejudicar a saúde da população. A obra foi concluída e o pagamento foi feito. A empresa colocou pessoal trabalhando ao mesmo tempo em todas as unidades", explicou.


Os parlamentares criticaram ontem (14) a dispensa da licitação e o alto valor pago, R$ 752.083 mil. "É um valor muito alto para reparos em telhados", disse o vereador Dudu. Eles solicitaram à Fundação Hospitalar a documentação relativa a obra. Bosco Carvalho assegurou que enviará o documento.

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Leilane Nunes
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