O governador Wilson Martins visitou novamente o Parque Potycabana nesta quinta (16) e amarrou um pedido na árvore dos desejos. A visita ocorreu ao meio dia. Durante coletiva para a imprensa, o governador anunciou a construção de uma passarela que ligará a avenida Cajuína à avenida Marechal Castelo Branco, localizadas nas proximidades do parque.

"No papel eu escrevi o meu pedido de força, saúde, paz e inteligência. Foi um pedido político, mas de políticas públicas. Esse [a Potycabana reformada] é um sonho antigo, que foi sonhado ainda por Alberto Silva e me sinto horado em realizar", declarou Wilson Martins.

O gestor disse ainda que a passarela a ser construída, além de benenficiar ciclistas e pedestres, deve se consagrar também como mais um ponto turístico da capital.

"As pessoas vão tirar fotos e vão sentir orgulho de uma cidade tão bonita", comentou.

O governador Wilson Martins decidiu testar a pista de ciclismo da nova Potycabana e deu uma volta de bicicleta no parque. Pedalando em bom ritmo, Wilson Martins mostrou que está em forma. Ao final, o governador afirmou que não se cansou, já que pratica exercícios diariamente.

O governador afirmou que a Potycabana terá um plano de segurança diferenciado, composto pela Polícia Militar e por uma organização social (segurança privada). O local terá policiamento 24 horas, todos os dias, e ficará aberta das 05h a meia noite. 

Nos dias em que não houverem eventos, a Potycabana terá seis PMs por turno. Hoje, na inauguração, a segurança será feita por 150 PMs, fora os seguranças contratados de empresa privada e bombeiros.

"Esse é um lugar de encontros e reencontros. As praças vão ficar na história dos casais e das famílias, que virão ao parque para viver momentos únicos, com toda segurança. 

A organização social será responsável pela segurança, manutenção dos bares e restaurante e limpeza do parque. O órgão fiscalizador do serviço será a Coordenadoria da Juventude, que também comandará a programação cultural do novo parque.

O coordenador de Comunicação do governo, Fenelon Rocha, comentou a polêmica acerca da contratação da banda Parangolé, por R$ 150 mil, para animar a inauguração.

Segundo Fenelon, outros nomes foram cogitados, mas não havia disponibilidade ou o valor era superior a quantia destinada para a contratação. Alguns dos nomes citados pelo coordenador foram Chico Buarque, Paula Fernandes e Daniela Mercury.

"A gente verificou preço e disponibilidade. Qualquer escolha seria criticada ou pelo valor alto demais ou por ser pouco atrativa", explicou.

Fenelon evitou falar sobre a questão das letras de duplo sentido. Uma lei estadual, de autoria do deputado João de Deus (PT), proíbe a contratação de bandas com dinheiro público cujas músicas tenham teor depreciativo, de duplo sentido, com ofensas à mulher. 

"Qualquer banda hoje tem letras de duplo sentido", afirmou.

Flash de Jordana Cury

Redação de Leilane Nunes