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Causa da morte do gerente deve ser conhecida em 15 dias

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O delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, confirmou hoje (16) que a causa da morte do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Rodrigues Alves, será conhecida dentro de 15 dias. O caso, segundo ele, tem prioridade e está sendo apurado pela Delegacia de Homicídios. O inquérito que apura a morte corre em separado do que investiga o assalto ao banco, que é presidido pela Greco.

Lívio Galeno/Cidadeverde.com

"Como é um caso que tem prioridade, o prazo é de 15 dias. Se houver necessidade de outro exame clínico ou outro procedimento, poderá ser prorrogado o prazo, mas faremos tudo para finalizar o quanto antes", garante o delegado geral.

O corpo do gerente Ademyston Rodrigues Alves foi exumado na manhã de hoje, em Pimenteiras, e trazido para o Hospital Getúlio Vargas, em Teresina. A chegada aconteceu por volta das 12h30.

James afirmou que o exame explicará de onde partiu os tiros que mataram o gerente, qual o calibre da munição, se os tiros foram dados de dentro do carro e como foi a abordagem dos policiais no momento da ação.


Além da exumação do corpo, a perícia já fez a desmontagem do veículo usado pelos bandidos na fuga, onde o gerente estava sendo levado como refém. A polícia quer saber se há marcas de tiros no veículo, quantas são e o calibre para verificar se são das armas dos bandidos ou dos policiais militares que cercaram os bandidos.

Resposta a denúncia

O delegado geral respondeu ainda as denúncias feitas pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Cristiano Ribeiro, de que havia sido pago R$ 217 mil em diárias. Segundo James, Cristiano Ribeiro usou a informação de forma "maliciosa".

"Qualquer pessoa pode constatar no portal da transparência. Na primeira folha constam as diárias e resumo total de R$ 217 mil. Maliciosamente ele disse que as diárias representam esse valor. Você verifica que R$ 206 mil são suprimento de fundos, tomado em meu nome, mas que não é para mim e sim para o pagamento das despesas em geral, como cópias, cartuchos, pedreiros, carimbos. Esse dinheiro não é meu, mas, maliciosamente, ele deu a entender que eu havia recebido. Recebi R$ 18 mil de diárias em três anos. Isso é R$ 500 ao mês, o que é pago a policial do interior. Não preciso de interpelação do Ministério Público porque qualquer pessoa pode acessar no portal da transparência", explica James.


Além disso, segundo James, todos os pedidos de diárias são feitos tanto para delegados como para agentes. "Nenhum delegado viaja só, mas em equipe", afirma.

Sobre a falta de equipamento, como coletes, munição e armas, James diz que as munições estão sendo distribuídas há mais de 30 dias, as pistolas já foram compradas e por ser monopólio, a empresa entrega à medida que produz, e quanto aos coletes, houve um problema na licitação porque não havia pregão para coletes. Porém, o pregão já foi feito e o valor foi empenhado. 

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Leilane Nunes
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