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Semtcas procura Ong para gerenciar Restaurante Popular de Teresina

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Durante audiência pública, para tratar do fechamento do Restaurante Popular de Teresina, que funcionava no Mercado Central, a secretária de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Semtcas), Mauricéia Neves, afirmou que o município procura uma Organização Não Governamental (ONG), com idoneidade e capacidade gerencial para administrar o espaço. 


O restaurante foi inaugurado em 2009 e fechado em dezembro de 2012, deixando de oferecer um mil refeições diárias a pessoas de baixa renda, trabalhadores informais e moradores de rua.

Segundo Mauricéia, o Sesc, instituição que administrou o local até o final de 2012, não aceitou reativar a parceria. “Em dezembro de 2012, a parceria com Sesc foi finalizada porque houve três meses de inadimplência do repasse da Prefeitura de Teresina. Uma empresa terceirizada chegou a administrar e o valor do prato passou de R$ 2,00 para R$ 3,50 e a empresa alegou que o valor não cobria os custos”, afirmou a secretária. 


A administração havia sido repassada para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) e a Semtcas retomou em fevereiro. Foi feita uma consulta ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que orientou que a Prefeitura firmasse um convênio com uma ONG.

“Estamos procurando essa ONG que garanta a prestação do serviço, porque o município não pode fazer a administração direta do restaurante”, destacou.

A proponente da audiência, vereadora Teresa Britto (PV) cobrou da secretária agilidade na reativação do restaurante. “A burocracia pública acaba com nosso país, são quatro meses de negociação, secretária. Precisamos colocar o restaurante para funcionar”, disse a parlamentar. 

O vereador Edvaldo Marques (PSB) defendeu a redução do custo das refeições, sobretudo para os trabalhadores do centro de Teresina. “Minha defesa é não apenas pela manutenção do baixo valor, como também, da qualidade - balanceada - das refeições. Vamos cobrar, e fiscalizar os encaminhamentos”, destacou o parlamentar.

Reforma do mercado central

O superintendente da SDU Centro-Norte, João Pádua, anunciou que as obras de reforma do Mercado Central São José serão iniciadas ainda este mês. Segundo João Pádua, a primeira etapa da reforma já foi licitada e contratada a empresa no valor de R$ 3,8 milhões, mas apenas R$ 1,65 milhão foi liberado pelo Ministério do Turismo. 

O valor total da reforma é de R$ 21 milhões, mas o próprio gestor afirmou que não há previsão de entrega por causa da falta de garantia em conseguir o restante dos recursos. Pádua informou que com o dinheiro liberado será feita a reforma e recuperação da cobertura do Mercado. “O objetivo de toda reforma do mercado Central é restaurar a sua forma original, inclusive com a troca de piso e toda parte elétrica”, explicou.

Nazareno Fonteles

O deputado federal Nazareno Fonteles (PT) compareceu a audiência na Câmara e cobrou a criação do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional em Teresina. Nazareno informou que será instalado um Fórum, em nível nacional, de Segurança Alimentar com representação de assembleias estaduais, câmaras municipais e associações de vereadores. 


“A ideia é que a direção seja representada por um deputado estadual ou vereador para que a temática se torne cada vez mais capilarizada”, destacou o parlamentar.   

Além da secretária Mauricéia, da vereadora Teresa e do deputado, também estavam na audiência pública os vereadores Edvaldo Marques (PSB), Gilberto Paixão (PT), Paulo Roberto (PTB), Dudu (PT), Aluísio Sampaio (PDT), superintendente da SDU Centro Norte, João Pádua, um representante do Sesc e lideranças comunitárias. 



Flash de Leilane Nunes
Redação Caroline Oliveira
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