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Ex-prefeito temeu linchamento e lamentou a morte da bioquímica

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O ex-prefeito do município de Nossa Senhora dos Remédios, Ronaldo César Lages, se apresentou nesta segunda-feira (27) à Delegacia de Trânsito de Teresina (PI). Ele admitiu que dirigia o carro no acidente do último sábado, que terminou com a morte da bioquímica Joysa Barros, 30 anos. Mas levantou pontos nos quais alega inocência.

 Arquivo pessoal Facebook

Em entrevista ao Cidadeverde.com o ex-prefeito afirmou que não se lembra do momento do acidente, mas que nunca negou que estivesse ao volante. Fontes ouvidas pela reportagem acrescentam que o gestor lamentou a tragédia a pessoas mais próximas e disse as mesmsas que teria saído do local com medo de ser linchado.

"Eu não me lembro. Quando a gente bate o carro a gente não vê o que acontece. Só sei que não tinha placas no local, por isso nem posso dizer se houve invasão de preferencial. Foi uma colisão, nós batemos carro a carro. Em nenhum momento eu neguei que eu estivesse ao volante e já me apresentei à Polícia", afirmou o ex-prefeito ao Cidadeverde.com, por telefone.

Arquivo pessoal Facebook

O acidente aconteceu no cruzamento da avenida Jockey Clube com a rua Angélica, zona Leste. A principal hipótese levantada logo após o ocorrido é de que o Amarok conduzido pelo ex-prefeito teria invadido a preferêncial, atingindo o carro conduzido pelo namorado de Joysa, que morreu na hora.

Lages também confirmou que não ficou ferido no acidente. Sem responder a mais perguntas, ele desligou afirmando que estava em uma delegacia. 

José Vaz

O Cidadeverde.com apurou que, para pessoas próximas, o ex-prefeito, que também pertence aos quadros da Polícia Civil do Piauí, deixou o local com medo de ser linchado, indo para o apartamento de um amigo que mora próximo ao local do acidente. 

Também a amigos, Ronaldo Lages disse que dirigia seu carro sem estar embriagado e a no máximo 50km/h. Fontes revelam que o ex-prefeito também reclamou de problemas de sinalização no local e apontou que o namorado de Joysa apresentava sinais de embriaguez, além de estar com o farol do carro desligado. 

O ex-prefeito confidenciou a pessoas próximas que sentiu muito a tragédia na vida da família de Joysa e na sua. Relatou, inclusive, que preferia ter passado 10 anos preso a se envolver nesse tipo de acidente. E que sente pela família e queria que Joysa estivesse viva. 

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Rayldo Pereira e Yala Sena
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