Cidadeverde.com

Caso Joysa: Promotora garante que não há corporativismo

Imprimir
A promotora Clotildes Carvalho, que acompanha o inquérito que investiga a morte da bioquímica Joysa Ribeiro Bastos, assegurou hoje (28) que o corporativismo não atrapalhará as investigações. Familiares da vítima declararam que temem que o acusado Ronaldo Lages, por ser policial civil, fique impune.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Em debate no Jornal do Piauí, a promotora afirmou ter certeza que o secretário de Segurança, Robert Rios, não corroborará com a impunidade. 


“Sou titular dessa área de trânsito, estou fazendo as denúncias, tenho certeza que esse inquérito terminará em tempo hábil e farei a denúncia ou pedirei a prorrogação caso precise de mais provas. A família poderá reivindicar ao Ministério Público caso queira ouvir determinada testemunha. Pelo fato de ter o envolvimento de um policial civil o doutor Robert Rios jamais vai colocar a mão na cabeça dele”, disse a promotora.


Já o advogado Gilberto Ferreira declarou que não acredita na ausência do corporativismo e lembra que o caso deveria ser tratado no mínimo como homicídio culposo. “Quando há um acidente dessa natureza e que o autor é um policial civil, um ex-prefeito, a informação que eu tenho é que ele saiu e depois voltou ao local. É no mínimo homicídio culposo, mas acho que poderia ser doloso. Quem corre como ele, atravessa uma rua secundária como ele, assumiu o risco de matar. Esse caso tinha tudo para ser abafado se não tivesse essa filmagem. O namorado fugiu do local, não foi nem ouvido para esclarecer a perícia”, comentou.

Leilane Nunes

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais