O presidente do Sindicato dos Empresários da Construção Civil (Sinduscon), André Baia, está encampando uma campanha para resolver o problema do aeroporto de Teresina. Segundo ele, Teresina está ficando para “trás” em desenvolvimento por conta da localização do Petrônio Portella. 

Segundo ele, a construção civil não consegue construir na área nobre da zona Leste e na região norte, por conta da legislação que proíbe construção de prédios altos em determinadas áreas. 

“Por conta da aproximação das aeronaves só podem construções horizontais e contribui para aumentar o preço do terreno e inflacionar as áreas nobres porque não pode verticalizar”, destacou. 

Ele disse que tem tentado junto às autoridades três soluções: a curto, médio e longo prazo e que entre elas está a desapropriação de apenas 140 imóveis, para ampliar a casa de passageiro. 

“A curto prazo é fazer um plano específico do aeródromo de Teresina para que seja melhor estudada, nos colocamos à disposição para contratar a consultoria para ver o trajeto dos aviões e poder verticalizar melhor a zona Norte e Leste. A médio prazo ampliar a casa de passageiros, estamos alinhando as opiniões das autoridades e não será uma desapropriação grande, de apenas 140 imóveis para beneficiar toda a cidade e a longo prazo seria a construção de um novo aeroporto”, explicou André Baía. 

O presidente destacou que não precisa esperar dez anos para um novo aeroporto. “Até a Copa do Mundo não teremos ajuda do governo federal porque está voltada para ampliar os aeroportos das cidades sede, mas na hora que terminar a Copa se o projeto estiver pronto poderemos ser o primeiro e não mais o último a construir esse plano”, afirmou. 

André Baía pede que a sociedade e os políticos se engajem nessa campanha para conseguir melhorar o atual aeroporto e construir o novo.