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O México no caminho brasileiro em Fortaleza

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Nesta quarta-feira(18) O Brasil enfrentará o México, na segunda rodada da Copa das Confederações. Jogo no Nordeste é certeza de apoio total da torcida e será mesmo assim no Estádio Castelão. A vitória de 3 x 0 sobre o Japão motivou mais os torcedores brasileiros para o confronto com os mexicanos. É preciso, porém, entender que a exibição em Brasília não teve nada de extraordinário. Nosso escrete jogou o suficiente para vencer bem, são sendo ameaçado em nenhum momento. Foi uma vitória tranquila.


Acontece que nossos colegas da imprensa(a maioria) exageram nos elogios e também batem forte quando estão contra, por algum motivo. Na Copa dos Estados Unidos o Brasil teve atuações firmes, de um time que estava estruturado para ganhar a Copa e não para jogadinhas de efeito.

Havia tanta carga contra Parreira, que o técnico e alguns jogadores eram vaiados antes mesmo das partidas serem iniciadas. Se Romário corresse um pouquinho mais, teríamos batido facilmente a Itália na final. E quando o Brasil levantou a Taça em Los Angeles, os críticos trataram de afirmar que "Romário ganhou a Copa para o Brasil".

Era uma maneira de negar as virtudes do trabalho de Parreira. Romário realmente fez uma boa Copa do Mundo, no mesmo nível de Vavá em 58 e 62. A Seleção de 82 na Espanha ainda é apontada como extraordinária, apesar de realizar apenas uma partida brilhante: 3 x 1 na Argentina. Estava cheia de craques, mão não estava solidária para ganhar o título. Nem mesmo foi às semifinais.

Lembramos também que na Copa da África do Sul o Brasil foi eliminado pela Holanda por causa de falhas individuais de 3 jogadores, mas o técnico Dunga foi considerado uma espécie de lixo do futebol. Quase pediram pena de morte para o gaúcho. Havia muíta reação porque Dunga fazia treinos sem a imprensa, sem o público, no que estava certo. Agora Felipão tranca o time e está próximo de dizer para todos a famosa frase de Zagalo, "vocês vão ter que me engolir".

Felipão definiu o time titular. É o que jogou o amistoso com a França e a estreia com o Japão, inclusive Hulk. O paraibano é contestado pela imprensa e vaiado pela torcida simplesmente porque não foi ídolo nos grandes clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo.Hulk jogou muíto mais do que Neymar, mas todos os elogios foram para o craque santista. O paraibano defendeu, ajudou o meio-campo e atacou. Merece a posição. 

Finalmente, vamos devagar com os elogios, que não ganham jogo. O melhor é uma análise realmente técnica, ampla, com detalhes mínimos sobre atuações individuais e coletivas. Vamos enfrentar os mexicanos com seriedade absoluta e de olho no restrospecto dos confrontos mais recentes. Eles estão vencendo por 4 x 3.


Dídimo de Castro
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