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MP aciona Fundac por show do Parangolé na Potycabana

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O show da banda Parangolé na reinauguração do parque Potycabana volta a ser motivo de polêmica. Nesta segunda-feira (24), o Ministério Público do Piauí anunciou uma ação para bloquear os bens da presidente da Fundação Cultural do Piauí (Fundac), Bid Lima, por considerar que a vinda do grupo baiano foi ilegal.

Grupo Parangolé inaugurou reforma da Potycabana

Um dos argumentos do promotor Fernando Santos, que ingressou com a ação, é a Lei Cultura Limpa, que proíbe o gasto de recursos públicos com eventos que divulguem conteúdo depreciativo ou constrangedor, como apologia a drogas, homofobia ou violência contra a mulher. 

O texto da ação acrescenta a letra da música "Secuzinho", que seria interpretada pelo Parangolé. A música fala em um casal cozinhando macarrão durante a madrugada, cenário onde são inseridos alguns trocadilhos. "Ah, molhadinho não, não quero molhadinho / Mas eu só quero secuzinho, secuzinho, secuzinho", diz um trecho. 

Outro problema teria relação com a Lei das Licitações. Para o promotor, o contrato sem licitação, no valor de R$ 150 mil, poderia incluir artistas desde que cumprindo algumas exigências, mas passagens, hospedagem, camarotes e geradores deveriam ser licitados normalmente. 

Bid Lima, presidente da Fundac

A ação requer ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos, além de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos. Para tentar reaver os recursos, o Ministério Público também pediu o bloqueio de bens da empresa contratada para trazer a banda ao Estado.

Ao Cidadeverde.com, Bid Lima informou que prefere responder quando receber a notificação e sentar com o setor jurídico da Fundac.

Fábio Lima
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