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Robert Rios rebate promotora Leida Diniz e pede respeito à polícia

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O secretário de Segurança do Estado, Robert Rios, rebateu hoje (25) as declarações da promotora Leida Diniz, que pediu investigação sobre as lesões sofridas por adolescentes durante as manifestações ocorridas na noite de segunda (24).

Evelin Santos/Cidadeverde.com

"Vamos identificar como quem é maior ou menor? Na apreensão do menor a polícia vai ligar imediatamente sem poder? Não pode transportar na viatura, tem que transportar no papa móvel? Isso não é momento para brincadeira, para conversa fiada. Não é hora de gracinha. É um momento de seriedade. Dizer que a polícia agrediu? Temos imagens é da policia sendo agredida, do cidadão sendo agredido dentro do seu carro", retruca o secretário.

A promotora afirmou que adolescentes foram agredidos, lesionados e por isso pediu investigação para apurar as responsabilidades. Além disso, Leida Diniz solicitou a investigação sobre o fato dos adolescentes apreendidos terem sido levados para a Central de Flagrantes e não para a delegacia especializada e o fato do Ministério Público ou responsáveis pelos menores de idade serem sido avisados imediatamente.  


"E o policial que foi agredido? Naquela farda, naquele corturno, ali mora um ser humano que tem família. É gente igual a qualquer um de nós. Não é porque estão de farda que tem que jogar foguete nele. Nenhum país tratou a manifestação com a candura que a PM do Piauí usou. Os nossos policiais estão trabalhando para levar paz para quem quer manifestar, para quem quer assistir e para quem não quer participar", comentou.

Na avaliação do secretário, a manifestação do primeiro dia ocorreu tranquilamente porque as pessoas que foram para a rua tinham um propósito e tudo foi acompanhado pela OAB. Porém, os protestos ocorridos na sexta e ontem tiveram a participação de "vândalos", que depredaram o patrimônio público e privado. Por isso ocorreu rigor na conduta da polícia. 


Ainda segundo Robert, o Brasil precisa melhorar o seu modo de fazer manifestação. "O que existe no Brasil é a falta de manifestação. No exterior tem manifestação de 15, 50 pessoas. Não sabemos é fazer manifestação. Os estudantes precisam se manifestar mais. Agora, a polícia precisa ser respeitada. ", declarou.

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Leilane Nunes
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