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Ato fecha ponte e tem grupos divergentes na av.Frei Serafim

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Atualizada às 19h36
Manifestantes de dois protestos realizados no Centro de Teresina (PI) se encontraram na noite desta quinta-feira (27) na Praça da Liberdade, onde os atos foram encerrados. O temor de um possível confronto passou e as passeatas foram encerradas sem maiores incidentes. 

Fotos: Yala Sena

Na caminhada dos estudantes, gritos de "sem partido" eram entoados. No outro protesto, militantes de siglas de esquerda engrossavam o coro de sindicatos de trabalhadores. Em passeatas anteriores, partidários do PCO e PSTU tiveram bandeiras rasgadas e queimadas. 

Durante a aproximação dos dois movimentos, Sinésio Soares, do sindicato dos servidores municipais de Teresina, usou o microfone para tentar garantir a paz. "Se o Governo é inimigo, será bem vinda qualquer pessoa", declarou.


Novos atos estão sendo programados para a próxima segunda-feira.

Atualizada às 19h03
Uma bomba caseira foi jogada no colégio CEV, sobre um muro de aproximadamente quatro metros, na avenida Frei Serafim. Na hora do incidente, no início da noite desta quinta-feira (27), crianças de aproximadamente cinco anos de idade participavam de uma festa junina. 

Um professor, que não quis se identificar, informou que por pouco uma criança não foi queimada pelo artefato, mas ninguém se feriu. O incidente assustou os estudantes da escola.

A avenida Frei Serafim continua bloqueada, mas a ponte ponte Juscelino Kubitschek. Apesar de terem programado um ato em frente à Câmara Municipal de Teresina, o grupo de estudantes segue em direção ao Centro da capital. 

Há possibilidade do protesto se encontrar com os outros manifestantes, trabalhadores que se concentraram durante à tarde em frente à Prefeitura de Teresina. Por conta disso, a Polícia Militar reforçou a segurança na avenida.

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com


Atualizada às 18h32
Por volta de 18h, a ponte Juscelino Kubitschek foi fechada nos dois sentidos. Os manifestantes pararam para lembrar do jovem Paulo Patrick, 14 anos, atropelado ontem naquelas imediações, e do jovem esfaqueado durante os protestos.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Cerca de 200 estudantes fecharam o trecho, que ganhou reforço de 50 homens da Polícia Militar para garantir a segurança. No ato, manifestantes estão obrigando motoqueiros a descerem dos veículos e atravessarem a pé. 

Alexandre Paiva, 18 anos, atribuiu os casos de estudantes feridos a desespero e despreparo da polícia. Ele cobra punição aos responsáveis nos dois casos. 

C.C., 22 anos,q ue não quis se identificar, afirmou que o atropelamento de Paulo Patrick foi um ato de covardia. 

O movimento seguirá da ponte para a Câmara Municipal de Teresina, na avenida Marechal Castelo Branco. Enquanto isso, outro grupo de manifestantes se concentra em frente a Prefeitura de Teresina, seguindo depois para a Frei Serafim.

Atualizada às 17h55

O trecho da avenida Frei Serafim, do supermercado Bom Preço até a avenida Miguel Rosa, está interditado. Os mesmos manifestantes que realizaram protestos nesta quarta-feira estão no local. A polícia está fazendo reforço na área, mas, até o momento, não há nenhum registro de excessos. O grupo segue para a ponte Juscelino Kubitschek com o objetivo de fechá-la.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com


Atualizada às 17h30

Alguns lojistas no centro comercial de Teresina fecharam as portas durante o manifesto na tarde desta quinta-feira temendo atos de vandalismo. Após protesto na frente da Delegacia Geral, o grupo segue para o Palácio da Cidade, sede do poder municipal.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Atualizada às 17h15
 
O manifesto chegou a Delegacia Geral, na Praça Saraiva, centro de Teresina. Lá eles fizeram uma parada e repudiando as prisões de manifestantes. O grupo também pediu anistia dos sete militantes presos durante o manifesto “Contra o Aumento”, no ano de 2011. 

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Policiais reforçaram a segurança na frente do prédio. A promotora de Justiça, Myrian Lago e o defensor público Igor Castelo estão na frente da Delegacia Geral observando o movimento.




Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Atualizada às 16h55

A manifestação já saiu da praça e esta passando em frente ao Palácio de Karnak. Logo após o grupo segue para a prefeitura, Frei Serafim e Delegacia Geral da Polícia Civil do Piauí. De acordo com a estudante de Direito, Rebeca Monteiro, 21 anos, o DCE-UFPI está apoiando o ato.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

“Nossa pauta principal é redução do valor da tarifa de ônibus. Ontem conseguimos uma vitória em Goiânia com o passe livre. Essa decisão ajudou a manifestação em todo o Brasil a ficar mais forte”, analisa a universitária.

Alunos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) também no movimento com o protesto SOS UESPI. Eles pedem a reestruturação da instituição e mais investimentos para os laboratórios e cursos.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com


“A luta é de todos. Considera a violência um absurdo. Os partidos de esquerda, e do MST, estão sendo expulsos do movimento por atuação de pessoas ligadas a direita”, disse Cristina Carvalho, ex-presidente do Sindicato dos Judiciários de Pernambuco.

Atualizada às 16h55

Trabalhadores e estudantes estão se concentrando, na praça da Liberdade, centro de Teresina, nesta quinta-feira (27) com o objetivo de iniciar novo movimento de protesto. O ato defende a redução da tarifa de ônibus de R$ 2,10 para R$ 1,75.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Estão presentes sindicatos, associações como da UFPI, Uespi e Correios, além de representantes de quatro partidos: PSTU, Psol, PCO e PCD. Este já é o sexto dia de manifestações na capital do Piauí.

“No Piauí, a pauta é que Wilson Martins desonere imposto sob combustíveis para baixar o valor da tarifa. Estamos também dando apoio aos partidos que estão sendo discriminados. A luta deles é legítima”, diz Zilton Duarte, do Sindicato dos Servidores Municipais.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com


Já Sinésio Soares, membro da mesma agremiação, lembrou o que as categorias vão retornar as ruas no dia 1 de julho: data marcada para paralisação nacional. 

“A nossa proposta também é de redução da tarifa e passe livre para estudantes e pessoas desempregadas. O movimento identificou pessoas que estão atacando os partidos. Eles são neonazistas e são ligadas ao PSDB e Dem. Vamos fechar a Frei Serafim e fazer um ato na Delegacia Geral de Polícia Civil do Piauí. Lutamos contra a censura e contra agressões que militantes do movimento vem sofrendo”, explica.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Flash de Yala Sena 
Redação de Lívio Galeno
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