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Bate-boca em audiência da guarda de filhos do acusado de matar Iones

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Um bate-boca entre manifestantes e parentes do suspeito de ter assassinado a funcionária da Adapi, Francisca Iones de Sousa, 45 anos, aconteceu na 1ª Vara da Infância da Juventude, no bairro Cabral, zona Norte de Teresina. Ione foi morta no dia 30 de janeiro deste ano, com três tiros, quando trabalhava na agência da Adapi em Santo Antônio de Lisboa, e a família acusa o ex-genro José Moacir de Sousa, 40 anos, de ser o assassino. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Na 1ª Vara, Moacir participa de uma audiência na qual solicitou a guarda dos filhos que tem com a filha da vítima, Patrícia de Sousa. Ele nega que seja o assassino e disse que foi uma trama para tirar os filhos dele. O casal tem três crianças: 7, 11 e 13 anos.


A discussão aconteceu na porta do fórum, quando Moacir estava dando entrevista e os manifestantes gritavam o chamando de “assassino” e a irmã dele reagiu dizendo que era “um absurdo” e pedindo que apresentassem as provas de que ele era o assassino de Ione. “Ele está há dois anos sem contato com os filhos e que a Patrícia fugiu com as crianças”, afirmou. 


Durante a confusão, a polícia da Vara teve que ser chamada para retirar os manifestantes de dentro do fórum. 

As manifestantes fazem parte do grupo da União das Mulheres Piauienses (UMP) que estão na frente da Vara com faixas, solicitando a juíza Maria Luíza de Freitas que não autorize a guarda das crianças para Moacir. 


“Ione morreu defendendo essas crianças. A justiça não pode autorizar a guarda para um dos acusados de assassiná-la, porque sua morte será em vão”, afirmou Tania Mendes da UMP. 

Tanto Patrícia quanto Moacir serão ouvidos pela juíza ainda hoje que vai decidir pela guarda das crianças. 



Flash de Yala Sena 
Redação Caroline Oliveira
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